Kayque
Sexta-feira, 20 de Outubro, Rio de Janeiro.
Que química do caralho que a minha foda e da Ayla teve, foi bagulho sem explicação, já tive várias mina, mas a bonequinha esculachou sem massagem nenhuma, foram quatro vezes insanas namoral mermo.
Passei a toalha no cabelo enquanto vestia minha cueca, o resto da roupa tinha ficado na sala, saí do banheiro vendo o quarto dela vazio só a toalha que ela tinha usado ali em cima da cama dela.
O cheiro de camarão tava bonzão, desci vendo ela de camisola vermelha cozinhando com uma perna encostada na outra, aí você me fode Ayla, caralho.
— Quer ajuda bonequinha? — falei entrando na cozinha.
Ayla: Talvez? — ela virou pra mim, me olhando toda sem graça.
— Tá sem graça porque? — fui pra perto dela envolvendo meus braços em sua cintura. — De camisola vermelha é difícil pô.
Ayla: Porque eu te chamei pra comer uma massa mas me tornei a massa — ela falou me fazendo gargalhar.
Levei uma mão no ombro dela alisando com as pontas dos dedos, a pele dela era macia e cheirosa naturalmente.
— Preferi essa massa pô, boa pra caralho — falei vendo ela passar a mão no meu cabelo.
Ayla: Come de novo? — ela falou olhando minha boca.
— Pô pra caralho, não digo até enjoar porque não tem como enjoar — ela selou nossos lábios, me abraçando em seguida. — Vou ter que partir pô, até chegar na CDD vai ser foda — cheirei o pescoço dela, cheiro doce bonzão.
Ayla: Dorme aqui hoje, é perigoso você sair agora até chegar lá — ela falou abraçada em mim enquanto eu alisava as costas dela.
— Quero te incomodar não bonequinha, é suave pra mim — ela se afastou direcionando o olhar pra mim.
Ayla: Eu estou te convidando, e vai provar minha massa de verdade — ela sorriu no canto da boca, foda negar pô.
— Fico, mais me deixa ajudar aí, tu não é minha empregada, não sei fazer esses bagulhos requintado como tu, mas lavo a louça pô — falei alisando a cintura dela.
Fui criado pela minha avó e ela sempre me ensinou a fazer os bagulhos de casa, não sou um masterchef mas um arroz, feijão, bife e batata o pai manda bem.
Ayla: Você é meu convidado — ela falou selando nossos lábios novamente, carinhosa pô.
— Mais te ajudo da merma forma bonequinha — ela sorriu olhando nos meus olhos, bagulho bonito de ver.
Ayla: Você toma vinho? — ela me olhou.
— Curto não pô, curto cerveja, whisky esses bagulhos assim — ela passou a mão na bancada pegando o celular, me fazendo franzir a testa.
Ayla: Vou pedir cerveja pra você então — levei a mão no celular dela, negando.
— Precisa não pô, eu tomo vinho contigo, vai gastar comigo não — ela negou mexendo no celular. — Teimosa.
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Nosso Entardecer
Fanfiction- Nossas vidas não são iguais, nossos sonhos não são parecidos, mas ao nascer do sol eu te quis e nosso amor foi indescritível