oito

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Kayque

Sexta-feira, 20 de Outubro, Rio de Janeiro.

Que química do caralho que a minha foda e da Ayla teve, foi bagulho sem explicação, já tive várias mina, mas a bonequinha esculachou sem massagem nenhuma, foram quatro vezes insanas namoral mermo.

Passei a toalha no cabelo enquanto vestia minha cueca, o resto da roupa tinha ficado na sala, saí do banheiro vendo o quarto dela vazio só a toalha que ela tinha usado ali em cima da cama dela.

O cheiro de camarão tava bonzão, desci vendo ela de camisola vermelha cozinhando com uma perna encostada na outra, aí você me fode Ayla, caralho.

— Quer ajuda bonequinha? — falei entrando na cozinha.

Ayla: Talvez? — ela virou pra mim, me olhando toda sem graça.

— Tá sem graça porque? — fui pra perto dela envolvendo meus braços em sua cintura. — De camisola vermelha é difícil pô.

Ayla: Porque eu te chamei pra comer uma massa mas me tornei a massa — ela falou me fazendo gargalhar.

Levei uma mão no ombro dela alisando com as pontas dos dedos, a pele dela era macia e cheirosa naturalmente.

— Preferi essa massa pô, boa pra caralho — falei vendo ela passar a mão no meu cabelo.

Ayla: Come de novo? — ela falou olhando minha boca.

— Pô pra caralho, não digo até enjoar porque não tem como enjoar — ela selou nossos lábios, me abraçando em seguida. — Vou ter que partir pô, até chegar na CDD vai ser foda — cheirei o pescoço dela, cheiro doce bonzão.

Ayla: Dorme aqui hoje, é perigoso você sair agora até chegar lá — ela falou abraçada em mim enquanto eu alisava as costas dela.

— Quero te incomodar não bonequinha, é suave pra mim — ela se afastou direcionando o olhar pra mim.

Ayla: Eu estou te convidando, e vai provar minha massa de verdade — ela sorriu no canto da boca, foda negar pô.

— Fico, mais me deixa ajudar aí, tu não é minha empregada, não sei fazer esses bagulhos requintado como tu, mas lavo a louça pô — falei alisando a cintura dela.

Fui criado pela minha avó e ela sempre me ensinou a fazer os bagulhos de casa, não sou um masterchef mas um arroz, feijão, bife e batata o pai manda bem.

Ayla: Você é meu convidado — ela falou selando nossos lábios novamente, carinhosa pô.

— Mais te ajudo da merma forma bonequinha — ela sorriu olhando nos meus olhos, bagulho bonito de ver.

Ayla: Você toma vinho? — ela me olhou.

— Curto não pô, curto cerveja, whisky esses bagulhos assim — ela passou a mão na bancada pegando o celular, me fazendo franzir a testa.

Ayla: Vou pedir cerveja pra você então — levei a mão no celular dela, negando.

— Precisa não pô, eu tomo vinho contigo, vai gastar comigo não — ela negou mexendo no celular. — Teimosa.

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