nove

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Ayla
1

mês depois

Sábado 25 de Novembro, Rio de Janeiro.

Sábado oficialmente verão e hoje ainda era aniversário da minha Filipa, ia ter um churrasco surpresa para ela, a avó dela e o Kayque tinha organizado, e eu fui convidada, e com toda certeza estaria presente, falando em Kayque a gente está ficando, as vezes ele dorme na minha casa, a gente vai pra motel e assim estamos caminhando, e sinceramente estava sendo gostosinho essa sensação, ele é extremamente fofo e atencioso comigo, mas a Filipa não sabia ainda, mas eu quero acabar com isso pra ontem.

Fui pra Cidade de Deus pela primeira vez de carro, e estava super nervosa principalmente na hora de chegar lá porque iam revistar meu carro, mas o Kayque disse que era normal e só iam olhar, e foi literalmente isso que aconteceu, estacionei na frente da casa deles, e já observei os amigos deles na laje inclusive a Amanda.

Amanda: A chefe da Filipa chegou Kay — ela falou me encarando lá de cima, fiquei na frente do portão com a sacola do presente da Filipa, logo a presença do Kayque encheu meus olhos, gato demais, bermuda bege e camiseta branca combinando com o tênis.

Kayque: Tá gata pra caralho em bonequinha — ele falou me olhando dos pés a cabeça. — De saia é esculacho em — ele puxou o portão de ferro me fazendo rir.

— Obrigado gostoso, tá gato e cheiroso — falei cumprimentando ele com um beijo no rosto, ouvindo o riso dele.

Kayque: Estávamos esperando tu pra falar pra tia Rosa vim com ela do trailer — ele falou fechando o portão e indo na minha frente para dentro da casa.

O cheiro de comida era evidente e bem apetitoso por sinal.

Kayque: Ai vó essa é a Ayla, a amiga da Filipa que trabalha com a gente lá — a avó dele virou com um sorriso gigante pra mim. — Ayla essa é Neusa conhecida por vó por geral.

Neusa: Seja bem vinda minha filha, a casa é humilde mas é tudo limpinho e higiênico aqui — ela veio me cumprimentar com uma colher de pau na mão.

— O prazer é meu dona Neusa, e a casa de vocês é linda e eu amo a comida da senhora, viu — ela sorriu toda contente, e o Kayque apontou pra uma escada caracol de ferro.

Assim que subi completamente estava todos do dia da cachoeira e mais umas meninas mas tinham aparência de ser novinhas e algumas senhoras na mesa de plástico, cumprimentei todos acenando, e a Amanda ficou me encarando assim que ele puxou uma cadeira pra mim sentar na mesa deles.

Ryan: Tá gata em — ele falou me fazendo rir enquanto ele tragava o narguilé.

— Obrigada Ryan — falei ajeitando o cabelo em cima do top que prendia no pescoço.

Henrique: Tá servida? — ele falou da churrasqueira.

— Eu quero sim Henrique — sorri agradecendo ele.

Amanda: Tu sabe que não é picanha como você tá acostumada né? — ela falou irônica levando a latinha de cerveja dela na boca.

— Mas eu não perguntei se é picanha ou não Amanda — sorri falsa pra ela.

Olhei pro Kayque que me olhou de volta com ar de riso, me fazendo disfarçar mas o Pedro olhou para nós dois e semicerrou os olhos.

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