sete

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Ayla

Sexta-feira, 20 de Outubro, Rio de Janeiro

Essa semana foi extremamente cansativa e estressante, tanto no serviço quanto na faculdade, e para fechar com chave de ouro o Guilherme todos os dias atrás de mim, e entender que "Não, é não" o bonito não entendeu.

Agradeci quando acordei e vi que era sexta-feira mas comemorei cedo demais, porque meu tio saiu cedo para uma audiência e não voltou mais, a Filipa foi treinar a recepcionista nova da outra unidade.

O Kayque acabou que quase não nos vimos essa semana, porque acompanhei meu tio em quase todas as audiências, menos na de hoje.

Desliguei o notebook tirando meus fones bluetooth da orelha, respirei fundo olhando no visor do meu celular o horário 19:30, peguei meu blazer jogando no braço enquanto segurava a bolsa na outra mão com o celular nela, tranquei minha sala visualizando o escritório todo vazio, chamei o elevador enquanto mexia no celular, assim que a porta abriu ergui a cabeça vendo ele ali.

Ayla&Kayque: Você aqui ainda? — falamos juntos, fazendo a gente rir.

— Eu perguntei primeiro — ri, olhando ele.

Kayque: Voltei pra trancar sua sala que a Filipa pediu, ela disse que tu esquece pô — ergui a chave da minha sala.

— Tranquei — sorri vendo ele dar um passo pra trás, voltando para o elevador, me fazendo entrar nele. — Tá indo curtir a sexta? — falei olhando para frente.

Kayque: Indo pra casa mermo e tu ? Vai ir badalar ainda? — neguei rindo.

— Meu plano é tomar um banho quente, por minha camisola e tomar uma taça de vinho isso sim, e o teu ? — a porta do elevador abriu sai na frente dele.

Kayque: Ia comer algum bagulho e depois partir pra CDD, até ia te chamar pra comer mais tu tem plano pô — mordi a boca por dentro.

— Meu plano pode esperar, terei o final de semana todo para fazer isso, vamos comer o que? — olhei pra ele, parando do lado dele.

Kayque: Algum bagulho por aqui pô — ele coçou a nuca.

— Eu tô de carro, você gosta de comer o que? — o sorriso dele foi singelamente de quem teve pensamentos maliciosos.

Kayque: Eu curto tudo pô, escolhe — encarei ele por uns segundos.

— Você gosta de camarão? — ele balançou a cabeça que sim — Então vamos pra minha casa que eu faço uma massa com camarão para gente, topa? — ele fez que sim.

Kayque: Bora pô — sorri pra ele, indo em sentido do estacionamento do prédio, ele veio comigo e o segurança do prédio ficou olhando, assim que entramos no estacionamento o frentista, já veio perto de mim rápido.

Rubens: Boa noite dona Ayla, esse garoto tá te incomodando? — franzi a testa olhando sem entender a pergunta.

— Não? Porque estaria? Ele está comigo — a expressão do Rubens mudou notoriamente.

Rubens: Desculpa então dona Ayla, bom descanso — olhei pro Kayque que estava com a expressão fechada de braços cruzados.

— Rubens pede desculpas para ele por favor — o Rubens apertou os lábios.

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