— Queremos sangue! — um dos detentos gritou, batendo fortemente na mesa junto aos outros que assistiam a cena que se desenrolava no refeitório. — Acaba com ele!
Cellbit se recuperou, se levantando do chão. Diversos cortes eram observados em seu rosto e braço, cortes que sangravam sem parar. Do outro lado, um homem mais velho estava se levantando do chão, segurando seu braço esquerdo que estava gravemente machucado.
— O que foi, Cell? — o homem riu, provocando. — É o que dizem mesmo, não é? Você ficou mole. Os anos fora da cadeia te deixaram molenga?
Alguns riam e faziam barulho, enquanto outros observavam atentamente as reações do brasileiro machucado. Roier correu até Cellbit, analisando suas feridas com uma expressão de preocupação em seu rosto.
— Ou, por um acaso, foi o mexicano? — o homem novamente voltou a questionar, inclinando a cabeça ao observar aquela cena entre Cellbit e Roier. Riu amargamente, apontando para ambos enquanto olhava para os outros detentos. — Eu não acredito. O maluco de Alcatraz se deixou levar pelo poder do amor! O quão ridículo isso é?
Todos começaram a gritar e rir da situação, fazendo graça.
— Acho que você precisa dele fora do seu caminho para voltar a ser o que era antes, Cell. — o homem largou seu braço, pegando a faca que estava jogada no chão. — Precisamos trazer a nossa besta de volta, vocês não acham, rapazes?
Todos gritaram em concordância.
Cellbit no entanto, começou a rir. Sua risada era alta e escandalosa, fazendo todos calarem a boca no mesmo instante. Afinal, sabiam melhor, Cell só ria daquela forma quando estava definitivamente maluco.
O brasileiro agarrou sua faca novamente e andou lentamente até o homem mais velho, que agora estava claramente confuso com a ação do brasileiro.
— Este será meu primeiro e único aviso. — a voz de Cellbit era séria e seu tom frio. O brasileiro derrubou o homem e rapidamente passou a faca pelo o seu pescoço, matando-o. — Quem ousar encostar no Roier novamente, vai encontrar um destino muito pior do que esse daqui teve.
Cellbit bufou enquanto largava a faca de lado, deixando o corpo do homem para trás.
— Eu tô com fome. — resmungou, pegando a mão de Roier para tirá-lo dali.
No entanto, antes que conseguisse sair, ouviu uma voz familiar.
— Que baita cenão, hein? — Mike surgiu entre os detentos, batendo palma enquanto Pac analisava o corpo do homem morto. — Saíam daqui! — o homem gritou, fazendo com que todos os detentos começassem a resmungar enquanto deixavam o refeitório.
Roier e Cellbit arregalaram os olhos, se virando para a dupla desaparecida.
— Pac, Mike! — Cellbit gritou em choque. — Porra, onde vocês estiveram? O que aconteceu?!
Pac andou até o trio, fazendo um sinal de "silêncio" com o dedo.
— Temos muito o que conversar. Muito mesmo. — ele sinalizou para a câmera, que gravava tudo. — Agora vamos sair daqui antes que os guardas apareçam, sim?
[🌾]
2 horas atrás…
Cellbit havia acordado naquele dia com apenas dois planos em mente:
Investigar cada canto possível de Alcatraz e tentar fazer com que Roier fosse designado como seu parceiro de cela. Eles não poderiam ficar separados.
Pelo bem daquela missão, é claro. E para a segurança de Roier.
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partners. • guapoduo
FanfictionCellbit é um apenas um simples agente da Ordo Realitas que apenas quer desvendar seus enigmas e mistérios em paz. No entanto, Roier é um agente não tão simples da Ordo Realitas que realmente gosta de tirar um certo brasileiro do sério. Arte da capa...