! você está estranho.

1.6K 210 175
                                    

Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar. Matar.

Uma adaga enfiada no peito. Um tiro na cabeça. Sufocamento. Tortura lenta e dolorosa. Desmembramento. Um ritual. Conjuramento de uma criatura que ataque apenas o indivíduo desejado. Envenenamento.

— Primo, você tá bem? — Melissa perguntou, sua voz carregada de confusão. Desviou seu olhar de Roier para o local onde ele encarava furiosamente, vendo o companheiro ainda desconhecido de seu primo junto com outra pessoa.

Roier foi despertado de seus pensamentos extremamente normais e saudáveis, rapidamente se virando para Melissa novamente.

— Sim, bem como nunca! — sua voz era estridente, o que pouco ajudava a manter sua postura. — Porque a gente não vai ali pegar umas bebidas? — apontou para o bar, que coincidentemente estava perto de onde ElQuackity e Cellbit conversavam.

Roier não estava gostando da proximidade entre ElQuackity e Cellbit. Definitivamente não estava. O que é que eles estavam conversando que era importante o suficiente para que tivessem que estar tão pertos um do outro? ElQuackity estava quase beijando o brasileiro! Cellbit e Roier não tinham nada, obviamente, no entanto, o mexicano se preocupava com Cellbit! ElQuackity era uma cobra, o que impedia ele de tentar fazer algo horrível ali mesmo?!

Ele estava apenas preocupado com seu amigo – se é que podia chamá-lo assim –, e isso é tudo.

Ao se aproximar do bar, deu uma desviada em sua rota e foi até a dupla que ainda conversava – perto até demais um do outro, para o gosto de Roier.

— Olá, pessoal. Atrapalho algo? — perguntou irônico, sua voz quase amarga.

ElQuackity pulou de susto com a voz repentina de Roier, se virando para trás. O mexicano tinha um leve tom de vermelho em suas orelhas, o que fez Roier arquear a sobrancelha. O que realmente estava acontecendo ali, mesmo?

— Roier, você por aqui! — ElQuackity observou, seu sorriso amarelo. Ele parecia nervoso enquanto olhava para os lados, não focando seu olhar em Roier ou tampouco Cellbit. O brasileiro apenas deu de ombros ao ver o olhar de Roier, guardando sua taça na bandeja de um dos garçons que passava.

Certo, algo definitivamente havia acontecido ali.

Certo, Roier estava definitivamente com ciúmes.

— Eu, mesmo, ElQuackity. Posso saber do que se tratava a conversa amistosa que estava acontecendo aqui? — perguntou, inocente. Cellbit levantou seu olhar de ElQuackity para Roier, arqueando a sobrancelha com divertimento em sua expressão.

— Ah- — de repente, ElQuackity pareceu ter se lembrado de recuperar sua compostura. — Não te interessa. Agora, preciso sair.

E assim, rapidamente, o mexicano saiu de perto da dupla de agentes. Roier mordeu seu lábio, se segurando para não rir. O que quer que Cellbit tenha dito para ele, o afetou profundamente. Roier se virou para o brasileiro, cruzando seus braços sob o peito, tentando demonstrar toda a sua insatisfação e frustração naquele ato e em sua face.

— O que foi, Guapito? — Cellbit se aproximou mais do outro, seu sorriso só podia ser definido como malicioso. Nenhum pensamento inocente ou normal passava-se pela cabeça dele, disso Roier tinha certeza.

partners. • guapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora