cap 15-campanha de guerra

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Charles

Tinha que fazer algo para resolver aquela situação, mesmo que tudo oque eu pude fazer eu já o tinha feito.
Mandei reforços para a guerra e os guardas que tínhamos no Palácio já os mandei para as províncias e Estados para terem mais alguma segurança.

Aliás sinto-me culpado pela maioria dos jovens terem saído de casa e terem ido a guerra, porém era o necessário. Mas oque eu poderia fazer para melhorar a situação , que por sinal não estava nada boa.

– senhor está cansado não é mesmo? – disse onel meu guarda pessoal.

– e como, não sei mais oque fazer. E isso está me matando. – disse me recostando á cadeira.

– talvez não tenha alguém que você pensa que possa te ajudar? – pergunta se aproximando ele era meu melhor amigo.

Desde pequeno ele me ensinou a usar uma espada e brincar de coisas que liya não queria.

– talvez tenha... – um nome me passou pela cabeça mas parecia uma ideia absurda. – me faça um favor.

Eu liguei para todos os meus aliados e eles mandaram os reforços que podiam com a guerra contra o país exterior então pude pensar em conter os rebeldes.

Faremos com que todos os possíveis estejam seguros.

..................

– então você queria falar comigo porque?....– indagou ela confusa.

– o meu trabalho me deixa confuso não sei mais oque fazer e você sei lá me deixa calmo. – suspiro cansado.

– olha obrigada mesmo por me chamar mas não faço ideia de como te ajudar Charles.– afagava minhas costas e só isso já me deixava calmo.

Fazia um tempo que Talita e eu estávamos aqui sentados no banco de baixo da árvore.

– sabe só ter você aqui já me ajuda bastante,eu nunca tive alguém que realmente me ouvia. – passei a mão pelo meu pescoço e a olhei.

O olhar dela era tão diferente ,transmitia tanta paz que até parecia impossível encontrar essa sensação em outro lugar.

– bem então é aqui que eu ficarei, como a sua amiga, pode me contar oque te preocupa tenho tempo.– se recostou na árvore e continuou a me olhar.

Consegui falar com ela tudo que me preocupava não era como falar com liya ou onel meu amigo.
Ela realmente estava escutando e se importando com os meus problemas.

Talita

Ele estava realmente se abrindo, nunca achei que alguém tão importante e charmoso ouso dizer, teria tantos problemas. Não perguntei com oque ele trabalha mas deve ser resolvendo conflitos do país.

Eu escutei ele até ele parar e fitar o chão,levou a mão á nuca e com um olhar cansado disse:

– desculpe te encomodar falando tanto assim ,nem é da sua conta, é que ninguém me ouvia assim a muito tempo. – ousou se levantar, seguro sua mão firme e ele se vira para mim.

– não é incômodo nenhum, você parecia tão confortável que me deixa em paz ver você bem. – me levanto e abraço ele.

Ele retribuiu e assim ficamos por um tempo até que sentimos alguns pingo de chuva se aproximando de nós, nos separamos mas ele ainda segurava minhas mãos e olhava para o céu.

Olhei para o céu e fechei os olhos deixando as gotas caírem sobre o meu rosto, senti meu rosto queimar mesmo estando frio.

– vamos dançar. – disse Charles.

Abri os olhos e o encarei confusa.

– oque? Mais isso é tão clichê.– sorri comigo mesma.

– o clichê é bom, não é? – ele tinha o sorriso de uma criança.

E tinha um sorriso bobo na cara- claro porque não.

Assim ele me tomou nos braços e começou a me rodopiar.

– não tem nem música- mencionei.

– temos a melodia do seu olhar. Para mim isto basta.

Podia sentir meu rosto ficar de outra cor e ele também estava corado.

Ficamos rodando até a chuva ficar mais densa e entrarmos em uma mansão, estávamos rindo como dois idiotas.

– você melhorou a minha noite e só sua companhia pode mudar isso.

– eu também me senti mais viva hoje. – disse enquando falhava em secar meu cabelo.

Aquela noite entraria para uma das mais incríveis da minha vida, era só estar com a pessoa certa que tudo daria bem.

Da Periferia À CorteOnde histórias criam vida. Descubra agora