Pov Charles
Nunca pensei que me sentiria mais aflito na minha vida. Essa aflição se devia por finalmente ter criado coragem o suficiente para a mulher que amo. Estava decidido à pedi-la em casamento.
Depois da aflição que tive à quase perder a mulher da minha vida a qual dedico cada suspiro que dou, eu realmente senti que seria necessário pedi-la em casamento.
Depois de um tempo cortejando ela tenho absoluta certeza que não fui nada discreto com minhas intenções, e tenho que revelar meu amor por ela em breve.
Assim que Talita entra na sala do meu escritório faz uma veemência com a cabeça. Ela estava estritamente encantadora hoje, com um vestido de musselina azul claro que realça a cor de seus olhos.
– ora ora quem eu encontrei aqui... de novo... no escritório. – revirou os olhos. – porque sempre trabalha tanto sinto falta de nossas conversas animadas pelo Jardim.– parou em frente à mesa.
– perdão querida. – me levando indo em sua direção. – só são muitas coisas a fazer desde a batalha com os rebeldes. – beijei -lhe a mão – meu pai acha que lhe devo a vida por ter me envolvido neste conflito e me faz trabalhar como um condenado.
– oh mas aquele seu pai não é nada compreensível, foi pelo bem do povo não só do meu! – exclamou indignada batendo o pé no chão.
Amo esse jeito espontâneo dela de resolver as coisas. Voltei a me sentar no meu lugar é a chamei também.
– tenho certeza que sim minha amada, porém não há ninguém que vá mudar esse homem. – ela se senta no meu colo e passa o braço pelo meu pescoço.
– mas acho que podemos esquecer isso por enquanto. – envolvi meu braço por sua cintura a puxando para mim, e colocando minha mão em suas bochechas rodadas.
Nos beijamos com desejo é carinhos e troca de carícias, sua mão bagunça meus cabelos enquanto nos aprofundamos no beijo.Tudo estava ótimo até que escuto alguém batendo na porta, logo Talita se desespera também, se levanta e tenta se arrumar o máximo que pode.
– só um mínuto! – exclamo, Talita passa mão pelo meu cabelo e tenta arrumá-lo o máximo que pode, e eu solto um riso, em troca recebo um tapa em meu braço da mesma.
A porta se abre revelando um mensageiro e o chefe de Exército logo em seguida, Talita posicionada ao meu lado com uma postura perfeita com se não tivesse nada acontecendo minutos atrás.
– senhor leblanc e senhor Mackenie – comprimento o chefe da Guarda e o mensageiro.
– vossa Alteza, senhorita. – fizeram reverência. – temos algumas informações para passar.
– claro sentem-se. A vontade senhores .
– bem.. este assunto senhor exige sigilo– se referiu a Talita e ela ameaçou ir embora porém eu a segurei pelo pulso.
– não se preocupem Senhores eu confio minha vida a esta mulher, creio que ela manterá sigilo deste assunto. – Talita ficou ruborizada com o elogio e voltou ao seu lugar.
– pode-se dizer que a organização para a próxima festa da Primavera está em baixo orçamento. Oque eu creio que devíamos resolver o mais rápido possível. – fizeram uma pausa e apresentaram um documento a mim. – cremos que deveríamos aumentar os impostos da classe mais baixa já que é um evento muito importante e que atraí várias pessoas importantes para nosso País. – assim que terminei de ler a pauta os encarei, antes de responder fui interrompido.
– mais isso é um completo absurdo! – exclamou abismada recebendo olhares dos homens a minha frente. – com todo o respeito Senhores, mais qual é o sentido em cobrar uma taxa mais alta de uma classe que não tem dinheiro nem para a própria comida? Além disso não faz absoluto sentido pagar por um evento que somente os ricos vão aproveitar. – ao perceber os olhares ela recua.
– a senhorita concerteza não sabe como essas coisas oc–
– ela está certa senhores – todos me encarando como se eu tivesse dito um absurdo. – não há nenhum sentido em cobrar a classe mais pobre. Não podemos negar que nosso País está atrasado em relação à classe trabalhadora.
– mas Alteza é plausível que.. – o corto
– vamos encontrar outra opção. Podem se retirar. – assim fazem menção a mim e saem da sala contrariados.
– você foi incrível hoje. – disse para Talita.
– só fiz oque eu achava certo, muito obrigada por me defender. – assenti com a cabeça.
[... ]
Talita pov
Eu estava esperando por Charles já faziam muitos séculos aqui nessa sala e parece que ele nunca chegava.
– vossa senhoria – o mordomo de Charles aparece na porta. – peço que me acompanhe porfavor.
Eu estava terrivelmente preocupada, será que Charles havia se ofendido por causa da minha intromissão hoje mais cedo? Eu realmente nunca penso antes de falar, eu falei oque achei necessário, claramente aqueles homens não estavam nem aí para o povo é eu penso que Charles não é como eles.
Assim que chego paro em frente à porta com receio do que virá a seguir. Assim que tomo coragem abro devagar.
Enxergo pela fresta que está tudo iluminado com velas, agora sim eu fiquei com medo vão me servir de jantar!
Ao abrir totalmente vejo um caminho de pétalas rosas, estranho, e velas assim no final vejo Charles e dou um grito agudo de medo.
– você está bem minha querida? – vem até mim preocupado.
– não sou sua querida.
– ah, você está bem. – deu uma risada.
– oque é tudo isso? – me referi ao lugar que agora vejo melhor.
Vou caminhando e ao chegar no final da trilha me deparo com uma mesa para dois belamente posta.
O silêncio é perceptível e quando me viro para Charles lá está ele ajoelhado com um anel de noivado na mão.– minha querida... – diz receoso. – eu não posso medir o meu amor por você, ele me ocupa por inteiro, eu fiquei com muito medo de te perder e esse medo me fez quase te perder para sempre. Só em pensar que por uma bobagem minha você poderia estar agora casada com outro homem já me aflige, então quero que você seja minha, minha mulher, minha amiga, minha confidente, minha querida... já mais esquecerei da primeira vez que me encontrei com seus belos olhos que agora me enfeitiçam.– as lágrimas nos meus olhos já eram claramente visíveis.
– peço... Não, imploro que seja minha mulher, Talita dona da minha alma aceita...Assim pulei no seus braços como se minha vida dependesse disso murmurando vários "sim" .
– mas é claro que eu aceito ser a mulher mais feliz do mundo ao seu lado, eu nunca vou esquecer a primeira vez que vi você, me chamando de mãe. – soltou uma risada abafada. – e a primeira vez que me apaixonei perdidamente por um estranho.
– eu te amo – sussurrou ao por o anel em meu dedo selando assim nossa eterna união.
Fim
( se quiserem spin-off muitos comentários.)
![](https://img.wattpad.com/cover/353701691-288-k226030.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Da Periferia À Corte
RomanceTalita é uma jovem que nasceu com responsabilidades, não pode viver sua infância muito bem já que seu pai abandonou todo mundo. Ela se apaixona por um príncipe que lhe trará paz e conflitos em se deixar amar.