cap 29- casa da árvore

13 4 28
                                    

Liya on

- onde estamos indo? - pergunta Alexandre curioso.

- não pergunte só me siga . Sigam-me os bons. - o acalmei.

- não gosto de não saber aonde vou. - retruca.

- por Deus você é um chato.

- eu!!! Como assim. - diz com indignação.

- você que se ofereceu, é já chegamos .

- ah, uau. - exclamou.

A minha casa dá árvore era sempre maravilhosa eu amava toda a decoração. Feita de cedros do Líbano em uma árvore gigante,

Adentrei a casa e coloquei os livros no lugar me sentei no sofá de couro branco.

- muito obrigada pela ajuda. - encarei os livros a ponto de escolher um.

- então.... Vamos ver o que temos aqui. -respondeu meio sem graça.

Tinha uns livros bons fui passando os dedos por eles . Ai eu passei sem querer os meus dedos pela mão dele. Eu subi meus olhos para os olhos cristalinos dele.
Eu tirei minha mão mas ele as segurou forte me fazendo olhar sem me desviar dele.

- eu fui tão indelicado nem a cumprimentei direito. - beijou as costas da minha mão suave.

Eu parada com uma cara de boba fiquei corada da cor de uma pimenta.

- ah.. A-ha... Não foi nada... - disse quando ele voltou a me encarar de um modo sedutor.

Ele chegou mais perto de mim de um jeito que consegui ouvir sua respiração ofegante, e seu coração bater estávamos muito próximos.

- porque... Não escolhe este. - disse quase num sussurro.

Quase fechei os olhos, mas tinha que ser forte, eu iria vencer esse jogo.
Peguei o livro da mão dele me virei e sentei na ponta do sofá.

Depois de algum tempo ele se sentou na outra ponta do sofá, ele mais me encarava do que Lia eu me sentei confortável e liguei o rádio.

✧༺♥༻✧
Charles on

Hoje era a semana da visita e a família americana já havia chegado meu pai chamou o rei e eu para termos uma conversa.

Hoje eu tinha amanhecido com uma dor de cabeça enorme cheia de perguntas a ser respondidas. E com liya aqui já descobri sobre Talita , e céus não sabia que ela era professora eu saio todos os dias com ela e nunca imaginei algo do tipo.

Eu mandei flores para ela ontem, e hoje espero poder revê-la aposto que desta vez eu ganho um beijo. Mas se eu ainda não conseguir a beijar significa algo, talvez ela não goste de mim nesse sentido. E se eu estiver mesmo brincando com ela desse jeito.
Estou seguro. Ninguém
além da garota conhecerá meus
sentimentos. Sinto que estou retirando uma armadura que vesti para me proteger de flechas que nunca viriam.
Mas não posso contar tudo. Seria muito rápido. Eu quero contar tudo a ela. Sei que posso. Mas o mundo dela não é o mesmo que o meu.

Meu pai pode estar certo sobres os meus sentimentos? Ou não eu realmente a amo e quero ficar ao lado dela, mas e se ela pensar como o meu pai? Meu mundo vai cair.

Chegando ao escritório me sento na cadeira próxima a mesa juntamente com o rei.

- bom rei Antonio, acho que já está mais que na hora de unir nossos reinos em uma aliança. - papai começa, mexendo em papéis desnecessários.

- claro, claro mas oque sugere? - pergunta inocente.

- laços matrimoniais, oque acha da minha querida filha... - ele para tentado lembrar o nome da filha.

- liya papai é uma moça muito jovem - digo tentando ajudar os dois lados.

- eu concordo com seu filho rei Carlos. - o americano mexe em sua barba rala.

- ela vem sendo preparada para esta ocasião. - retruca o Carlos me encarando.

Eu tinha que ajudar liya ela tem apenas 17 anos imagina ela se casar agora , não posso imaginar. Eu não fui nem um pouco com a cara daqueles filhos do rei. O mais velho olhava malicioso para liya e o do meio bem , não posso analisar ainda.

- mas qual dos meu filhos seria? - perguntou se rendendo.

- creio eu o mais velho , não? - Carlos pergunta.

- não sei , vou perguntar pra ele. - meu Pai ficou pasmo.

- como assim? - perguntei.

- meus filhos vão se casar com quem eles quiserem, eu só posso dar minha opinião. O seus não. - disse com desdém.

- somos uma família.... Tradicional. - quase engasguei , fazendo olharem para mim.

- não podemos. - disse sabendo da fúria do meu pai.

- ah... Tradicional entendo que triste.

- eles foram preparados para isso. - meu pai respondeu com sangue no olho.

- entendo vou me retirar agora para ir lá ver. - o rei americano saiu apressadamente.

- Charles, qual seu problema, quer arruinar a nossa aliança. - se dirigiu a mim com furor.

Não respondo sabia que com ele ninguém ganhava as discussões então eu sempre ficava quieto. Independente do que fosse o assunto mas ele também nem sempre ganhava as discussões por ser rei ou rico e poderoso. Desde criança foi assim e eu nunca liguei porque minha mãe sempre dizia que ele era um homem muito estúpido as vezes. Fico indignado como ela ainda é casada com ele, acho que apesar de todos os problemas pessoais dela ela é muito forte.

- saia daqui garoto e dê um jeito de informar a sua irmã.

Me virei e sai em direção ao jardim que concerteza me ajudaria a pensar sobre isso, claro que antes passaria pelo meu quarto porque estava com um lustre no pescoço com tantas medalhas com dizia Emilly.

Enquanto eu andava para o quarto ouvi o rei visitante dizer algo:

- eu não sei querida, esse rei parece querer casar logo a filha dele. Talvez nosso filho seja mesmo o melhor, acho que ele a tratará bem.

- qual deles amor? Vc viu como o Alexandre olhou para ela.

- verdade parece uma boa opção aliás o Ivan não parece querer compromisso ou casamento.

- verdade querido, eu fiquei em pasmem como ela é educada e linda.

- não deveria ter um pai assim, ele quase esqueceu o nome dela o irmão parece ser bom para ela.

- e aquela mãe que ficou quieta acho que ela não está muito bem da cabeça, porque a liya disse que foi ela quem planejou tudo porque o pai quer a casar logo.

- é um pena mas vou ver com os meninos.

Sai para o meu quarto o mais rápido que pude me troquei e fui dar uma volta no jardim que estava tudo tão calmo. Até eu encontrar uma pessoa indesejada no meu caminho.

Ivan e Alexandre.

Da Periferia À CorteOnde histórias criam vida. Descubra agora