Da Periferia À Corte

cap 2- Baile

.... 05:00...
-Talita, acorde vamos precisamos  trabalhar. -disse Magda.

-ahhhh.– resmungo– Tá já vou.

Eu levantei e fiz minha higiene básica, peguei algo para comer e segui meu caminho até a cafeteria onde trabalho.

-bom dia pessoal. - eu disse quando vi meus colegas.

-oi, tatiiii -disse minha amiga Sandra minha companheira de cafeteria.

Na cafeteria onde eu trabalho como garçonete eu me dou bem com a maioria dos funcionários .

Depois de um tempo atendendo já era hora do almoço, e tinha que voltar pra casa. No meio do caminho encontrei meu amigo Antony.

-oi tali. – aparece ao meu lado e eu p cumprimento. -e ai como vai?

-bem e vc? -nós dois rimos – te conheço a dez anos Tony oque você quer? -disse eu dando um tapa de leve nele.

-aii! – passa mão pelo local do tapa– eu nada, vc que disse que era uma dama. - ele riu.

-ok, ok mais não nesse sentido seu bobo.

-ahhhh, perdão alteza-disse ele parando em frente ao mercado -mais Tati quer ir na festa da colheita hj comigo? - ele disse sério.

-não disse que você queria algo– revira os olhos. -mais sim é claro que eu vou.

-beleza te vejo mais tarde Tati. – se despede

-não pode vir aqui e ser um amigo e me ajudar com as compras. – olho para o mesmo que resmunga algo.

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Depois do almoço eu fui até algumas casas de donzelas da classe alta dar aulas de piano para uma Condessa. Que incrivelmente queria uma aula comigo. Ela queria realmente aprender, e me pagou muito bem.

-olá, bom dia – falei à empregada que apareceu à porta.

-olá bom dia senhorita deve ser a professora de piano. – concordei
-pode entrar a sala na direita ela te aguarda .

-muito obrigada .

  nesse dia vesti um vestido violeta em degradê, e prendi meu cabelo em um coque alto, queria passar uma boa impressão por isso vesti meu melhor vestido.

-olá você deve ser a Talita, muito prazer ouvi falar muito bem de você, e presciso de sua ajuda. – exclamou a condessa .

-estou aqui para isso.

-ótimo podemos começar, no piano– disse rapidamente.

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-obrigada, sua aula foi excelente e de grande ajuda. – disse após algumas horas de aula

-ficou honrada em poder ajudá-la– fiz menção.

Ela pegou um convite e o leu com uma expressão preocupada. – oh meu Deus oque farei?

-perdão mais... precisa de ajuda madame? – ela intervalos os olhares sobre mim e a carta e se pronunciou por fim:

– gostaria de lhe propor que seja minha acompante em um baile que haverá na cidade. Estive sem tempo de procurar por uma, mas vou recompensa- lá por isso. – sem pensar duas vezes eu aceitei.

- claro senhorita porém acho que meu vestido não é adequado. – ela me olha de cima a baixo

- há vamos resolver isso Não se preocupe.

[... ]

Ficamos um tempo nos arrumando, e quando estávamos pronta eu vía um vestido azul lindo meio escuro com pedras em brilhante e meu cabelo meio solto com um penteado lindo.
E a senhorita Polisk com um vestido rosa fraco com uns glitter , com o cabelo preso.

-uau, a senhorita realmente está linda. – exclamo

-a querida porfavor , me chame de Anna ainda vamos nos ver muito.

- tudo bem pode me chamar de Tati.

-garotas vamos- a mãe dela entrou nos olhando

Uma carruagem nos esperava , a carruagem tinha o selo da família, um sol de rubis bem no meio.
Chegando lá, o lugar era decorado em detalhes dourados e brancos.
Minha expressão mostrava como eu estava surpresa e encantada com tudo aquilo.

-senhorita Anna politks e sua acompanhante Talita amforg. - o homem disse em voz alta. Me tirando de meus pensamentos.

- e ai oque achou? -ela perguntou, enquanto íamos em direção da multidão.

-é simplesmente maravilhoso.
-sim é mesmo, é em comemoração a colheita desse ano.

- sim... - peraí, colheita oh meu Deus Antony ah por Deus eu esqueci. Oque eu digo agora?!!

-oque foi parece assustada? – indagou a condessa.

Bom eu digo algo para ele depois ele vai entender quando virei em um lugar desses de novo?.

- ah não é nada estou bem. -menti sem tempo para demais explicações.

- ahhhahh-um homem gritou virando em nossa direção. -aí está minha modelo favorita, e... - se virou para mim.

-Talita amforg senhor. – apresentei me e ele me olha de cima a baixo.

-ah claro finalmente arrumou uma amiga não é -ele riu alto, escandaloso, – de certo muito bonita  ,mas me diga vai fotografar amanhã?  -Ele disse á ela.

Então não havia porque eu continuar ali. Fui em direção à mesa para pegar algo, comer é um dos meus passatempos favoritos. Depois fui para um lugar alto observar as pessoas.

-mas oque!! Eu gastei bilhões nisto.. - escutei alguém gritar em uma das Salas.

E derrepente um homem muito elegante e claramente irritado apareceu em direção à escada.
- me virei para ver quem era e ouvi um barulho alto de algo quebrando.

Pelo visto era da sala em que ele saiu acompanhado de alguém. Eu não pude reparar que ele estava furioso claro fiquei com um medo apavorante, mas até ouvir outra coisa quebrando e onde ele saiu.
Derrepente o homem velho se aproximou de mim e me encarou fundo nos olhos como que penetrando a minha alma. Ele queria descobrir oque eu estava pensando como se tentasse decifrar-me mais a fundo.

Eu estava suando frio com aquele gesto inesperado, eu passava as mãos pelo vestido mas não parava de suar. Ele colocou o dedo na minha cara e disse :

- você não ouviu nada, cuide daquela bagunça ouviu bem. - ficando o olhar me fez engolir em seco assentindo.

A pessoa que o acompanhava era uma mulher suponho ser sua mulher, do modo que o olhou parecia querer repreende-lo. Mas não funcionou ele sai de perto com ela em seu encalço tentando ajudá-lo a se acalmar. Sem antes me mandar um olhar de desculpas, eu estava completamente sem reação. Até me dar conta que a raiva me apareceu.

Quem ele achava que era pra falar assim comigo, aliás eu sou uma dama e ele é só provavelmente um rico esnobe que se acha o rei, o bambam bam é quer tentar me intimidar . Mas quem sou eu né uma pobretona que está no lugar errado. Enfim eu fui ver o estava naquela sala é era um homem lindo de morrer eu fiquei em choque.

- não mãe não..... - ele se virou é me olhou com uma expressão diferente.

- oi , filho.... - disse achando graça. E ele começou a rir.

- me perdoe eu achei que fosse...- se explicou.

- sem problemas, eu vou procurar alguém pra arrumar... Isso. - me virei e saí dali para procurar alguma pessoa para arrumar aquela bagunça.

Ai você me pergunta se eu estou interassada em saber aquele barraco todo daquele homem estranho.
Eu não sou fofoqueira então por mim lasque se, eu só vou ajudar.
Mas agora eu só quero achar a Anna e dar um pelo sermão dela, porque eu não vim aqui para presenciar esse barraco todo. Muito menos ser insultada e confrontada por um homem qualquer.