cap 16 -presos em casa

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Talita

torcendo pra ninguém me ouvir gritar de tanto tédio. Todos tinham que ficar em casa para ter a segurança da guerra acabar. Eu me pegava pensando várias vezes em meu amigo que eu nem sei como ele está ou se está vivo.

-oque é isso Talita. -aparece Mag reclamando do meu grito de tédio.

-nada não -fiz um sorriso bobo.

-sua maluca ... -taquei um travesseiro nela -agora é guerra. - declarou ela

Começamos a rir e nos bater.

-opaaaaa. Pq não nos chamaram? - apareceu Laura e Davie.
E ficamos lá brincando, mas a mamãe apareceu.
– que cabaré todo é esse? – ela reclamou.

-mamãe prescisa descansar. – digo sentando na cama.

- como? Se vocês duas estão bagunçando tudo isso? Vão pegar algumas coisas pra mim. – saiu do quarto.

Ficamos nos encaramos até ela sair e começamos a rir.

-é pra já vocês – ela grita.

E então nós saímos de casa e fomos pegar algumas coisas na Horta de casa, dava para ver da horta como a rua estava praticamente deserta tirando algumas pessoas voltando para casa depos dos trabalho, mesmo tendo mandato do governo, muitos precisavam sustentar a casa de mais ou menos 7 pessoas.
Quando eu e Mag vimos tudo aquilo voltamos a pegar os legumes e voltamos para dentro de casa , não fizemos nada de mais nesse tempo presos. Mag ficou lendo seu livros chatos de romance, Davie tava mechendo em coisas de nerd e Laura fazia tarefa.
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Charles
-eu entendo filho. – minha mãe falava sobre minhas táticas de resolver a guerra.

-obrigada mãe pelo apoio.

-precisamos arrumar esse negócio logo não aguento mais ver você assim.

-é...

-estamos fazendo o possível.

-obrigada.

-só não deixe ela descobrir sozinha, quem quer que essa garota que te impressionou deve ser uma pessoa incrível como você.

-ela é mesmo.

-ótimo agora durma, – me deu um beijo na testa e saiu.

Fui para o meu quarto essa guerra acaba comigo, eu estou muito aflito com tudo isso. Oque pensar se uma bomba cair aqui?.
Estamos longe do campo de guerra, vamos se acalmar, calma, que palavra distante do agora.
E eu cai no sono e....
Eu acordei em um pulo fui tão rápido que cheguei no café antes dos empregados . Olhei pro relógio
05:45
Meu Deus porque isso sempre acontece comigo. Acho que vou pro escritório, derepente me dou com alguém chorando.

-liya? , meu Deus oque aconteceu com vc? -ela estava com uma máscara verde e outras coisas horríveis na cara.

-oque vc quer.– diz rude.

-que tanto de bobagens são essas que está comendo? – olhei ao redor.

-vai embora. – ignora meus comentários.

-ta louca, não adianta comer assim e passar isso na cara.

-caramba Charles me deixa.

-tá bom. - me rendo.
Oque será que aconteceu? Só foi eu acordar cedo hoje. Ohhh Deus pq isso acontece comigo quero sair e correr. Maldita guerra.

-pai- entrei batendo as portas.

-ora, ora. Oque é -falou cínico.

-vamos acabar com esta maldita guerra.

-já era ora.
Eu sentei junto a ele e passei o dia todo no escritório com reuniões. Meu plano estava quase concluído.

Talita

1,2,3,4,5,6,semanasssss presa neste inferno de casa. Não aguento minha mãe, nem minha irmã com aqueles livros de romance . Se fosse ação até ia.

Eu estava pronta para sair escondida para ir até a casa da minha tia Angeles que tem uma história bem louca sobre a vida. Até que vi Davie e Laura indo pra floresta, eles não escapam de mim quando voltarem.

-oi tia. – disse entrando em casa.

-que desanimo é esse garota– ela reclama com suas custuras no colo.

-ah, esse isolamento esta me faltando.

-quer voltar a trabalhar, eu hein esquisita. Na minha época a gente arrumava motivo pra faltar. – fez piada.

-ai ai só vc hein.

-vem vou te contar uma coisa.

-... Tá...

-quando eu era mais nova meus pais viviam em uma base de rebeldes militares, ele estão por aí até hoje.
Eu tinha uma amiga chamada Valquíria, nós éramos inseparáveis e crianças imaturas, sua mãe era a pior.
Seus avós eram os vice presidentes e a Valquíria era a sucessora. E lá onde eu morava tinha uns meninos bem gatos mas não como hoje lindos mesmo eles treinavam para poder lutar. E eu tinha um menino em especial chamado lucas e a Valquíria o Lima.
Sua mãe não gostava de nenhum e se fazia de difícil porque ela era uma mulher linda a mais bonita. E todos eram doidos por ela, mas ela não dava a mínima. Com o tempo nossos pais tentaram um tratado de paz com a realeza. Então eles disseram que queriam a mão da sua mãe em casamento. Ela não aceitou e fugiu várias vezes, mas todas as vezes a capturaram e a forçaram a se casar. Seu pai era um Conde muito rico, eu nunca me casei por medo de algo assim, nossa situação nunca melhorou. Depois que sua mãe descobriu que ele era dos rebeldes inimigos fugiu dele e se separou.

Meu Deus oque é isso. Minha mãe, tia, meus avós oque mais eu posso esperar da minha vida.

-meu Deus tia isso é...

-terrível. -dissemos juntas.

-não acredito nisso.

-não se preocupe sua irmã Laura vai assumir o posto general quando a chefe morrer.

-oque?!

-ela não te disse?

-ela não me diz nada. – reclamo.

-oh – faz uma careta de " ela terá problemas ".

-mas eu não vou deixar ela correr perigo.

-não se preocupe ela não vai lutar sei o quanto se preocupa com ela.

-claro somos irmãs.

-so cuide de si mesma querida.

-obrigada tia,

– ah, só não fale disso pra sua mãe ela odeia que toquem nesse assunto.

– porque? – indago.

– ela passou por muita coisa por vocês, ela tentou ter uma família par vocês, mas ela já não aguentava tantas mentiras.

– eu só quero o melhor para a mamãe, nunca imaginaria ela desse jeito, fugindo E ter que aguentar esse tipos de homens por aí. Ela é muito forte, lembro de quando ela me ensinou a segura uma espada e me deu uma adaga de presente.

– ela foi uma guerreira e treinou você para ser uma também.

Da Periferia À CorteOnde histórias criam vida. Descubra agora