Sendo o gângster mais perigoso de Daegu, Kim Hongjoong vive com seu lado maníaco exposto, controlando friamente sua gangue. Entretanto, a descoberta de que seu antigo amor ressurgiu estranhamente das cinzas, revirou tudo por completo.
Mesmo depois d...
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Ele correu em direção à estrada vazia como um louco.
As dores do corpo não surtiram efeito algum, o desespero em ver aquele carro partindo em alta velocidade, e ir se distanciando à medida que ele continuava perseguindo sem perder a singela esperança de alcançá-lo, seria a coisa mais cômica, se não fosse aquela ocasião específica.
— Jongho! Para! Você vai se machucar mais! — Yeosang continuava a correr junto e gritava repetidas vezes para o Choi parar com aquilo.
Suas forças foram se esgotando, estava no seu limite e desesperado. Seu peito subia e descia com a respiração fatigada com a dor insuportável em seu rosto. Não percebeu que caiu de joelhos, as gotas de suor mesclavam com as do seu próprio sangue, os olhos ainda focados em memorizar a poeira que o carro havia feito ao passar ali.
— Ei, nós precisamos ir ao médico, olha seu rosto! Pelo amor de Deus, Jongho. — Yeosang tocou em seu ombro, mas se conteve quando a mão pesada do detetive bateu contra a sua.
— Você... — Girou a cabeça e se levantou com dificuldade enquanto controlava sua respiração. — Nós estávamos bem até você aparecer!
— Jongho...
— Você tem noção da merda que aconteceu aqui? — A voz estava alta, mas não em tom de grito, as lágrimas escorreram por seus olhos, formando um triste rastro pelo sangue seco.
Kang Yeosang não era um homem que chorava facilmente, mas não conteve algumas lágrimas discretas devido aquela acusação, era verdade, e um fato doloroso de se aceitar.
— Eu mereço sofrer tudo isso, mas aquele menino assustado não merece passar mais merdas como essa. — Passou a mão pelos cabelos, virando o rosto em direção a estrada novamente. — Eu deveria ter ido embora assim que nos esbarramos com você.
— É desculpa que você precisa para ir se cuidar agora? — Caminhou para mais perto dele, não se importando com as lágrimas que ainda rolavam por seu rosto. — Então eu peço até de joelhos se preciso for, mas você precisa estar forte.
— Forte para o quê? Para entrar em conflito com o maluco do Hongjoong? Você tem noção de como assustado e com medo deve estar Seonghwa?
— É claro que sim-
— Não, você não tem! — O grito fez com que ele se assustasse um pouco, Jongho puxou sua blusa com força, fazendo seu corpo bater de frente com o dele. — Se tivesse a porra do censo, não teria se aproximado e ter trago aquele filha da puta!
— Eu não chamei Wooyoung até aqui, você acha mesmo que estou feliz com essa merda toda? — Gritou de volta, mas não se mexeu, permitindo que Jongho continuasse o segurando pela camisa. — Por favor, fique bem por ele, e eu prometo que arrumo toda essa bagunça.
