Sendo o gângster mais perigoso de Daegu, Kim Hongjoong vive com seu lado maníaco exposto, controlando friamente sua gangue. Entretanto, a descoberta de que seu antigo amor ressurgiu estranhamente das cinzas, revirou tudo por completo.
Mesmo depois d...
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Estranhou o fato do tal "endereço" mal editado em seu e-mail, não indicasse direto para alguma cafeteria com uma biblioteca embutida, então quando saiu de uma vez do carro blindado, olhou com atenção para todos os lados daquele lugar aberto. Era um galpão, e até onde entendia, rolava algo relacionado a lutas clandestinas na parte de dentro dele.
Sacou o celular do bolso para checar se Yunho havia mandado alguma mensagem, mas a tela só amostrava as incessantes ligações de San e Wooyoung, era fato de que estavam desesperados com o desastre que ficou as paredes da boate, e que mesmo assim, decidiram não incomodar Hongjoong com a situação, Mingi somente dessa vez, foi de acordo com a decisão, não queria mais brigas como estava tendo com o líder da gangue.
Aproveitou o silêncio para meditar no que faria ao sair da polícia, estava chegando bem perto da sua vingança há tempos planejada, não queria se permitir ao estranho sentimento que aflorou em seu frio coração em relação ao tenente. Cogitou estar assim porque Jeong Yunho era uma cópia personificada de alguém que ele havia sido em um passado, tortuoso e distante, mas que de alguma forma, conseguia perturbar sua mente.
Entretanto, sua última vítima possuía um maldito laço com o oficial, e por mais que Mingi não tivesse a menor chance de desistir por isso, se pegou pensando que assim como ele, Yunho também ficaria destruído.
— Desculpa, acabei tendo que resolver um problema com alguns narcóticos. — Yunho disse baixo enquanto ajeitava a jaqueta pesada devido ao frio, reparou que Mingi não mexeu um músculo, então se aproximou, tocando gentilmente em seu ombro.
Mingi por instinto, pousou a mão sobre o coldre abaixo da blusa social e com a outra mão livre o puxou com força, Yunho resmungou um palavrão e logo se deu conta de quem era, parou de frente a ele, os olhos arregalados enquanto recebia uma cara feia como resposta de Yunho, que logo se afastou.
— Estava esperando mais alguém para ter tanto medo assim? — Perguntou enquanto massageava a mão quase esmagada por ele.
— Te machuquei? — Se aproximou para tocar onde havia apertado, mas Yunho recuou há tempo, fazendo que não com a cabeça.
— Viu aquele galpão? A gangue D, começou a fazer as lutas contra o tal acordo, bem aqui, se lembra do dia em que te contei sobre? — Mingi encarou o galpão por segundos após tornar olhar para Yunho e concordar com a cabeça. — Acontece, que rastreamos outros tipos de movimentação.
— Qual tipo?
— Bem, é o que vamos descobrir. — Ironizou com um sorriso pequeno no rosto, Mingi quase sorriu junto.
— Achei que não confiasse mais em mim.
— E não confio. — Disse após soltar o ar pelos pulmões, quase em um desabafo, tocando no revólver Magnum 357 com cuidado, enquanto checava a trava de segurança da arma. — Mas eu só tenho você, então...
