Sendo o gângster mais perigoso de Daegu, Kim Hongjoong vive com seu lado maníaco exposto, controlando friamente sua gangue. Entretanto, a descoberta de que seu antigo amor ressurgiu estranhamente das cinzas, revirou tudo por completo.
Mesmo depois d...
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Os dedos brincavam entre batidinhas apressadas sobre o volante, olhou para o banco do carona e sorriu com a embalagem fechada, era uma caixa branca e bem lacrada. Havia pedido com mais detalhes do que conseguiria imaginar para as peças que estavam bem organizadas dentro dela, aceitando na mente que tudo fazia parte do seu plano infalível.
Por mais que ele pudesse negar em alto, e bom som, a voz interior dizia exatamente ao contrário.
Checou o celular mais uma vez, e as únicas mensagens eram as de San, que o chamava de louco por estar agindo daquela forma, depois de tudo que aconteceu na Chilli Purple. Acontece que Mingi não achava que deveria um pedido de desculpas, não era sua culpa tudo que estava acontecendo com o fato de Seonghwa ter surgido novamente, ele pensou em como seria difícil lidar com Hongjoong em sua fase maníaca, e o segundo fato tenebroso de ter Han Jisung sobre um mesmo teto.
De frente, e a algumas quadras da famosa boate Red Lights, Mingi estava cogitando abusar um pouco mais da sorte e confrontar Lee Know a um acordo de entrega do maldito brinquedinho, mesmo que estivesse andando na corda bamba, precisaria de alguma resposta, e principalmente, de uma saída para tirar a K-Hot da guerra que o próprio Kim havia colocado.
Mordiscou o lábio e suspirou fundo, acomodando seu corpo sobre o banco de couro caro do carro de luxo. E não percebeu quando Jeong Yunho, sorrindo feito um sol, acenava pelo vidro bem próximo de seu rosto, chegou a levar um susto de leve ao ver o tenente tão perto, e ainda por cima, com cabelos loiros recém pintados.
Desceu o vidro elétrico do carro e reparou em como a cor dos cabelos conseguiu deixar Yunho ainda mais bonito, e completamente fofo, com aquele sorriso angelical.
— Camuflado como você, gostou? — Piscou em forma de aceno, e Mingi precisou controlar seus pensamentos.
— Entra no carro, temos que conversar. — Fechou seu vidro novamente e foi vendo o rosto de Yunho ficar confuso, e assim que ele deu a volta e entrou no carro, segurou a caixa para o tenente se acomodar.
— Começa às seis horas, chegamos um pouco cedo demais não acha? — Sorriu passando a mão sobre seu casaco devido ao frio que estava em Daegu. — Sempre quis pintar meu cabelo, e entrar para essa missão foi a desculpa perfeita, meu pai acha que isso é coisa de maluco.
— Talvez ele tenha razão. — Sorriu de lado, enquanto reparava Yunho se admirando pelo reflexo do próprio celular. — Tenente, você estudou sobre o caso?
— Mas é claro que sim. — Continuou arrumando os fios rebeldes sobre a testa.
— Então está ciente do que rola na boate, certo? — Estudou suas reações mudarem para um leve rubor sobre as bochechas pálidas.
