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SANCHÉZ

Sexta-feira pô, dia de baile. GB tava muito ocupado então eu quem ia resolver os bagulho do furdunço com o TH.

– Hoje o bagulho vai ser doido. – TH fala animado.

– Papo é retooo. – concordo.

– Tu pediu as bebidas? – ele pergunta.

– Pedi pô, já era ter chegado, aciona os vapor aí.

– Chegou encomenda aí Cobra? – TH pergunta pelo radin.

– As bebidas né? Chegou, vou mandar subir. – ela responde e desliga.

– Cobra ta na entrada por causa de quê? – pergunto.

– Sei não, ela disse que ia ir lá. – da de
ombros.

Saio da boca vendo alguns vapores ali.

Malu, marquei com tu semana que vem mas vou ir aí hoje depois do plantão, lá pás seis. Se não der tu, tu me avisa. – ouço um dos vapores falar no celular.

Marcando de encontrar a Malu?

Não, deve ser outra.

Subo na minha moto indo em direção ao local do baile. Quadra tava limpinha, hoje o baile ia ser doido, DJ de fora ia vim, famoso Baile da Arábia ia rolar.

O cara que resolve o som veio ver se tava tudo em ordem.

[...]

Tava como? Trajada ta? Hoje eu vim logo de lacostada, toda no all-black como sempre. Fiz um coque no meu cabelo mermo e fui pro baile.

Já cheguei lá subindo pro camarote, a pista tava cheiona mané. Vou em direção às bebidas e pego um copo de refrigerante.

Bagulho foda ficar sem beber.

Veio uns aliado nosso curtir o baile junto, fiquei lá marolando com eles até chegar uma mensagem de uma mina, fui logo pro banheiro encontrar ela pô.

Cheguei no banheiro e ela já tava lá me esperando. Logo puxei ela, beijando. Tava com tempo ficar batendo lero não.

Tava com saudade de você. – ela fala na pausa do beijo com a cara na pura malícia.

– Ah é? – pergunto e volto a beijar ela.

Fiquei um tempo ali com ela e depois disse que encontrava ela no final do baile. Hoje a noite vai ser boa.

Voltei pro meu canto com outro copo de enérgico de melancia dessa vez. Vejo a loira se aproximar.

– Oi, Sanchéz. – ela fala com a voz toda manhosa enquanto senta do meu lado.

Bufo já ficando com raiva.

– Quê que tu quer Antonelly? – pergunto grossa.

– Poxa vai me dar uma chance nunca não? – ela pergunta e coloca a mão na minha coxa.

– Já te dei o papo um monte de vez, tu não abraçou por que ainda? – pergunto novamente me estressando.

– Eu sei que você quer. – agora ela diz acariciando minha coxa.

– Não acredito que vou ter que falar mais uma vez. – murmuro passando a mão no rosto, tava boladona já – Vai se fuder Antonelly, tu tem o que? Uns quinze anos porra. Me deixa em paz, sei que tu é irmã de um dos vapores mas se continuar com essa palhaçada cima de mim vou ter consideração por ele não. Rala. – mando e ela sai batendo o pé.

MALU Onde histórias criam vida. Descubra agora