O Desespero

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Anteriormente

— ESPERA, CADÊ O GUSTAVO??? — Stenio perguntou.

— Como assim, ele tá....— Helô apontando para o lugar que havia visto o filho segundos antes e simplesmente ele não estava mais lá. Todo o corpo dela congelou.

— FOI ELE, FOI O ARMED! — Malu falou chorando.

— Calma, ele deve ter se afastando um pouco. — Pepeu disse.

— Não papai, foi o Armed, tenho certeza, eu vi ele....— Malu chorava. — Eu tinha que ter trazido ele junto.....

— Doutora algum problema? — Duas pessoas aleatória se aproximaram de Helô enquanto Stenio gritava e perguntava pelo filho para pessoas.

— Meu filho, vocês viram? — Ela perguntou.

— Não, nós nos distraímos com o choro da menina e fomos fazer uma varredura no local....— O homem disse.

— Ninguém viu ele. — Stenio estava desesperado. — Quem são eles?

— Paula e Antônio, eles são agente disfarçados, estavam aqui pra nossa segurança.... — Helô disse.

— Eu vou pedir reforços, vamos encontrar ele doutora. — Paula disse se afastando com o cara, falando no telefone enquanto procuravam Guto.

— Eu vou explicar, mas vamos primeiro encontrar o Gustavo por favor???? — Ela pediu.

— Tá, eu, Pepeu e Malu procuramos nesse lado e vocês no lado de lá...— Drika disse vendo o clima tenso de forma entre os pais.

— Gustavo, Gustavo, Guto....— Stenio não disse nada, apenas saiu gritando procurando o filho seguido por Helô.

Os minutos se transformou em horas, as saídas foram interditadas, vários polícias pelo local mas não havia nenhum sinal de Gustavo, era como se ele tivesse sido engolido pela Terra.

— Boa noite Helô, eu vou comandar as buscas! — O homem falou.

— Boa noite Texeira, esse é meu marido, minha filha, meu genro e minha neta. — Helô disse apresentando todos.

— Prazer, gostaria de conhecer vocês em ocasiões melhores... — Teixeira disse apertando a mão de todos. — Estamos tratando o caso como sequestro, vamos precisar colher o depoimento de todos.

— Já tem alguma pista de quem pode ter levado meu irmão??? — Drika perguntou aflita.

— Ainda não temos certeza, mas tudo levar a crer que foram eles Helô. — Teixeira disse.

— Eles, eles quem? Do que eles estão falando Heloísa? — Stenio perguntou aflito.

— Eu sei que vocês estão aflitos, mas precisamos que vocês voltem para casa caso eles entrem em contato. — Teixeira explicou. — Agora me dêem licença, preciso falar com outras pessoas pra saber se eles sabem de alguma coisa, vocês ser escoltados até em casa, lá já tem uma esquipe esperando por vocês!

— Mãe do que ele está falando, quem levou o Guto? — Drika perguntou mas Helô continuou calada.

— Porra Heloísa diz alguma coisa! — Stenio gritou mas nem assim ela falou, parecia que estava em estado de choque.

O caminho até em casa foi silêncioso, todos voltaram no carro de Pepeu, assim que chegaram no prédio onde moravam, tinham inúmeros carros de polícia parados em frente, ao entrar em casa, uma comitiva já estava lá.

Eles informaram que havia encontrado escutas e câmeras em todos os cômodos, provavelmente tinham colocado lá há semanas ou até meses mas não tinha como precisar e no apartamento de Drika a mesma coisa. Ainda sim, Helô simplesmente não reagia, ela não falava nada, agia de forma robótica, como se fosse mais um caso como outro qualquer.

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