Cap 17 Caixa de metal

5 1 0
                                    

Aron

Estou no avião com destino  à Espanha. Mas o que porra aconteceu com Vallon ? Primeiro eu a vejo com Dom, ele que tinha tantas ressalvas contra ela agora a mantém sob o mesmo teto ? Isso pra não pensar naquelas marcas nas costas dela. Já vi Dom torturar homens e mulheres mais do que eu posso contar, mas nenhum deles tinha a fragilidade que Vallon tem e eu sei que ele sabe disso. Isso me faz questionar se foi ele mesmo quem bateu nela, não faz sentido mantê-la no apartamento se for esse o caso.
  Minha cabeça dói de tanto pensar nas possibilidades,no que eu não sei, então mando uma mensagem para o cara que infiltrei não casa dos Bianchinni, espero que ele mês diga o que rolou de verdade lá.
   Afivelo meu cinto e desligo o celular,espero o avião começar a se mover. E então tomo um remédio para dormir, eu nunca gostei muito de aviões, me dá agonia estar em uma caixa de metal a sei lá quantos metros de altura do solo.
   Acordo e já vejo a cidade de Madrid pela janela,não olho muito e então começo a me forçar a despertar totalmente. Em 10 minutos já estou saindo do avião e seguindo para o carro da Triarquia que me espera. Entro e mando mensagem para Dom avisando que cheguei, passo pelas conversas e vejo que o infiltrado respondeu, mas não verei até estar de volta a Nova York, tenho que focar.
  Chegando no complexo vejo Arturo, nosso contato na Espanha. Ele e um bando de seguranças estão na porta de entrada da casa.
  Desço do carro e ando até eles.

  -Arturo. - o cumprimento com a cabeça.

  -Senhor Traikovsk. - ele acena com a cabeça. Começo a andar pra dentro da casa e ele me segue.

  -Comece a me informar sobre que porra tá acontecendo Arturo, porque eu tive que voar 8 horas e eu quero respostas agora.

  -Senhor,nada aconteceu. - paro de andar na hora e ele também.

  -Eu não faria uma viagem para outro país se não tivesse acontecido nada. -falo entredentes e vejo ele estremecer.

  -Senhor, eu sei as informações que receberam, mas o que estou dizendo é que não condizem com a realidade. A Sangre Azul não se moveu fora do acordo. Nosso infiltrado nos assegura isso e nós temos observado a máfia, nada disso bate, não foram eles.

  -Acho que seu infiltrado está corrompido. - falo e ando em direção a Arturo e paro a centímetros perto dele. -Ou será você ? - falo baixo e vejo a cor sumir de seu rosto.

  -Claro que não, senhor. Sou da triarquia tem 3 décadas, assim como toda a minha família foi e continua sendo. Minha lealdade não tem preço. - ele fala tudo isso de forma calma e sem vacilar. Acredito nele,mas algo não se encaixa.

- Já vi que essa viagem vai ser mais longa do que eu gostaria, vou ter que fazer todo o serviço em primeira mão. - viro de lado e olho para a parede. - Eles já sabem que estou aqui,isso é óbvio. E o fato de eu ainda estar respirando significa alguma coisa. - faço barulho de ponteiros de um relógio com a boca,pensando. - Avise que estou na cidade,gostaria de jantar com o Chefe da Sangre azul.

-Sim,senhor. - ele acena a cabeça e da as costas.

  -Espere!- falo e ele para no mesmo lugar, se virando para mim. - Deixe que eu mesmo aviso, já sei até para quem ligar. - deixo um sorriso escapar e saio andando.

  Estou com saudade de uma boa foda, só assim vou conseguir tirar tudo isso que está enchendo minha cabeça. Amélia deve ter sentido muito a minha falta,e eu daqueles peitos.

Esse foi beeem curtinho mas foi só para situar vocês,ele é bem essencial para lá na frente.
Faltou energia então eu já escrevi logo 3 capítulos kkkkk.

BEIJINHOS CURTAM E COMENTEM.😮‍💨🫶

Filha do governador Onde histórias criam vida. Descubra agora