Paraselenic - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo 19: Evanescente

No segundo em que a sensação vertiginosa da chave de portal terminou, o rosto furioso de Draco se voltou para a pequena parte flutuante do rosto de Harry que era visível, " Você ..."

Harry tirou a capa com indiferença, tirando a varinha Blackthorn da manga e rolando-a entre as pontas dos dedos, os olhos fixos no enfurecido Malfoy mais jovem. "Sim, Bonita?" Harry tirou uma longa mecha de cabelo do rosto, inclinando a cabeça. "Seu rosto está bastante rosado. Realmente não é a sua cor."

A cor do loiro aumentou ainda mais e Harry pôde vê-lo lutando para manter sua máscara de Sonserina. Lucius suspirou inaudivelmente ao seu lado e se virou ligeiramente para encarar Harry. "Meu senhor, se me permite? Acho que meu filho precisa de tempo para se reconciliar com o conhecimento de sua identidade."

"Não, Lucius, acho que você está errado", disse Harry, seus olhos voltando a ficar prateados. "Acho que ele precisa entender. Já é ruim o suficiente eu ter que lidar com Severus diariamente e o gigantesco enfiar a bunda, não quero ter que lidar com seu pirralho me fazendo tropeçar a cada passo. Ele poderia acabar sendo uma vantagem ou um obstáculo. Eu gostaria de tentar uma vantagem, se você não se importa.

O tom de raiva nas bochechas de Draco pareceu diminuir enquanto Harry falava, a menor ruga confusa em sua testa marcando seu rosto. Harry interpretou isso como um bom sinal.

Lucius franziu os lábios, mas curvou-se, fixando os olhos em Harry. "Como quiser. Mas, por favor..." Lúcio não conseguia deixar sua frase continuar, a mera palavra 'por favor' o deixou tenso. Harry sorriu suavemente, tornando-se estranhamente querido pelo homem.

Ele colocou a varinha de volta na manga. "Eu só quero falar com ele, Pretty. Não se preocupe." Ele olhou de volta para olhos lascados. "Anda comigo, Bonita?"

Uma carranca. "Você poderia pelo menos me chamar pelo meu nome", Draco disse com uma voz tensa, e Harry achou divertido que seu rival de infância realmente tivesse a capacidade de se comprometer.

"Tudo bem, Draco. Mostre-me o terreno?"

Eles saíram do saguão de entrada para Lucius resmungando sobre por que Harry não o ouviu quando pediu para ser chamado por seu nome, Harry rindo e seguindo o mais novo dos dois loiros. Ele sorriu serenamente enquanto Draco apontava os estábulos de Pégaso e o campo de quadribol não regulamentado. Ele bufou ao notar pelo menos uma dúzia de pavões brancos vagando pelo terreno, perguntando-se de quem teria sido aquele toque. Era feminino o suficiente para ser Narcisa, mas era divertido pensar que poderia ter sido Lucius. Ele achava redundante e pretensioso colocar animais associados à riqueza em uma atmosfera tão obviamente rica, mas ninguém jamais disse que os Malfoy eram simples.

Harry se divertiu com o tom arrogante que lentamente retornava à voz de Draco enquanto ele falava, sem nem perceber que Harry não estava prestando atenção. "E este", disse ele com um aceno majestoso de mão, "é o Jardim da Mansão. Apenas as plantas mais raras e belas foram incluídas, importadas de todo o planeta. Você não encontrará jardim privado melhor em lugar nenhum." Draco fungou. "Obviamente. Malfoys nunca se contentam com menos do que o melhor."

Harry soltou uma risada suave. "Ah, obviamente."

Draco pulou e clareou algumas sombras, obviamente tendo esquecido quem estava liderando. "Sim, bem..."

Harry passou pelo adolescente com um sorriso malicioso, caminhando balançando até os quadris para o grandioso jardim, olhando a fonte ornamentada no centro. Ele caminhava lentamente, cauteloso com qualquer coisa que pudesse saltar sobre ele em um jardim mágico, os olhos vagando preguiçosamente de um lado para o outro. Ele avistou uma flor roxa bastante atraente e parou, olhando para ela antes de cair de joelhos e arrancar uma erva rasteira de onde ela estava emaranhada na base do caule. Ele o deixou de lado depois de se certificar de que não era nada animado, alisando o solo onde o havia quebrado.