padme + anakin: área 51 💉

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Invadir a área 51 era uma péssima ideia, ser capturado após invadir a área 51 era ainda pior, mas nada se comparava a tentar fugir daquela área e ainda decidir se separar um do outro e combinar um ponto de encontro.

Só o fato de entrar na área já era ruim, ter entrado e conseguido investigar antes de serem pegos era pior, só não se comparava com entrar, investigar, ser capturado e agora estar de olho no que pode ser um dos maiores segredos daquela área.

Quando mais cedo Padmé abrirá aquela porta, com um dos crachás roubado de um guarda, ela nunca imaginaria que poderia encontrar cinco pessoas enclausuradas em caixas transparentes e com enormes fios ligados em seus corpos.

Ela nunca imaginaria que de tudo o escondido dentro da área 51 aquela seria a área mais secreta que poderia haver ali dentro. Estudos com pessoas humanas, mas porque?

Não pareciam estar achando a cura pro câncer ou tentando salvar essas pessoas de uma doença ainda mais perigosa que o câncer, não que fosse desculpa o suficiente para aquela situação.

Não haviam desculpas quando o assunto era usar humanos de cobaias científicas e ainda assim, Padmé gostaria de acreditar que aquelas pessoas se submeteram aquilo, e não foram obrigadas. Talvez, para tornar a vista ainda menos cruel, para não acreditar que haveriam pessoas tão cruéis assim no mundo.

Mas, ela sabia que haviam e que aquelas pessoas ali não tiveram escolhas e estavam ali obrigadas.

E ela não poderia sair e deixar aquelas pessoas ali, sendo tratadas como ratinhos de laboratório, sendo tratadas até pior do que ratos de laboratório.

As pessoas pareciam desidratadas, com fome e o que quer que fosse a coisa colorida sendo injetado no braço de cada um deles não era um bom sinal, não mesmo, todos eles pareciam da cor do líquido injetado, ou até pior do que a própria cor.

Padmé deu dois bipes no relógio desenvolvido por Anakin, mandando para ele a sua localização e um pedido de ajuda, ele estaria ali daqui dois minutos, e enquanto isso ela tentaria lidar com aquelas pessoas.

Deixando seu relógio de lado, Padmé pegou o crachá roubado e abriu a primeira porta. Era um homem loiro deitado naquela cama, e ele parecia azul assim como o líquido injetado nele.

Muito provável, Anakin deveria saber o que eram aquelas substâncias descritas no saco do líquido, afinal seu marido era um engenheiro químico, talvez pudesse até achar um antídoto para o que quer que foi injetado, eles só precisavam tirar todos daqui antes.

Com cuidado ela tirou a agulha de dentro do braço do homem, e rapidamente o homem tomou consciência, quase como se o líquido estivesse o deixando em um estado dormente.

- Preciso que me escute com atenção, consegue me entender? - o homem apenas balançou a cabeça para cima e para baixo. - Eu me chamo Padmé e estou tentando te ajudar, precisamos ser rápidos antes que alguém chegue, e tirar os outros daqui, consegue me ajudar?

Novamente o homem acenou com a cabeça, para cima e para baixo, e não falou nada, como se não fosse capaz de falar. Padmé anotou essa informação para si própria e continuou o trabalho.

Ela partiu para unidade roxa e o homem para a unidade verde. Na roxa havia uma mulher, seus olhos estavam estatelados e sem reflexo algum, mas todo o resto se movia, e só era contido pelas milhões de amarras por todo o seu corpo.

Padmé tirou a agulha do braço dela, e apertou um botão para recolher as amarras, sem muita demora a mulher parou de se debater e encarou Padmé, analisando-a.

Padmé

- Precisa me ouvir..

- Eu ouvi você, precisamos acelerar se quisermos sair daqui. - A voz dela tinha urgência, medo talvez, mas havia algo nela, algo em mim e eu não confiava nela totalmente.

21 contos, antes dos meus 21 anos!Onde histórias criam vida. Descubra agora