𝐈𝐆𝐔𝐀𝐑𝐈𝐀 ━━ Leo Pereira

Cinco

••
Giovanna Meneses
📍rio de janeiro, barra da tijuca
📆 30 de agosto de 2023

••

Gosto de me sentir submissa, gosto da sensação de depender do outro. Me traz segurança e confiança. Pelo menos Léo me transmite isso enquanto tira minha roupa, enquanto beija deliberadamente meu corpo exposto. Acho que, na vida toda, ninguém nunca me olhou com tanto desejo quanto ele me olha, ninguém quis tanto algo comigo como ele demonstra querer.

A forma que suas mãos passeiam por minha pele, como sua barba roça em mim a cada beijo, brincando de subir e descer pelo meu abdômen; brincando de sugar meus peitos graciosamente pequenos — eu sempre fui muito feliz por eles serem pequenos o bastante, para caber na boca de quem os fosse chupar —, enquanto minha mão segue bem presa acima da cabeça.

Soltei um gemido rouco, quando finalmente ele abriu minhas pernas e me provou. Sua língua foi suave, mas não havia delicadeza ou romance em seu toque. Fechei os olhos e arqueei as costas, sentindo cada célula do meu corpo, implorando por mais, desejando mais. Léo soltou uma risadinha, me sugando com força, segurando minhas coxas para que eu não escapasse.

— Léo... — Murmuro entre gemidos, mordendo meu lábio inferior.

Me perdi e me encontrei, porque ele teve pressa e depois não teve pressa alguma. Intercalando entre ir e vir, entre ser delicado e não ser. Confesso que quase disse que o amava por isso, amei mesmo que ele sabia exatamente o que estava fazendo. Eu, se fosse a esposa dele, jamais teria pedido divórcio, e não ligaria nem se eu fosse corna, só pelo sexo eu o perdoaria. Meu Deus do céu, que língua e boca são essas...

Me contorci fechando um pouco as pernas, sentindo dois de seus dedos me preencher sem nenhum preparo. Odiei que minhas mãos estavam presas, porque queria puxar os cabelos dele e sufoca-lo contra minha buceta. Não sabia mais controlar meus gemidos, nem os movimentos do meu quadril contra ele, quase precisando gritar. Me desmanchei em um orgasmo sofrido, arqueando as costas e puxando as mãos, apertei os dedos dos pés, soltando um suspiro tão pesado.

Ar. Eu precisava de ar e não sabia como respirar. Meu corpo todo era um poço de prazer, porque por mais que eu tivesse gozado em seus dedos ainda em mim, e em sua boca ainda me chupando, queria mais. Gemi em frustração, quando Leonardo se afastou sorridente, abri os olhos e vi os seus tão sedentos, tão predatórios. Quase tive outro orgasmo.

Léo tomou minha boca para si, derramando meu gosto contra minha língua. Me beijava de forma diferente agora, como se estivesse sem pressa alguma e mesmo assim nosso tempo estivesse acabando. Me beijou de forma romântica, mas senti que era um aviso.

Ele se afastou de forma abrupta, me dando a visão privilegiada dele tirando a roupa. A visão privilegiada dele tirando sua cueca e me fazendo salivar outra vez. Suspirei com ele colocando uma camisinha, o encarando ansiosa quando ele deitou entre minhas pernas, colando nossas bocas. Senti ele segurar minhas coxas e abri mais minhas pernas, roçando seu pau, no meu clitoris sensível, pincelando minha entrada. Mordi seu lábio, puxando as mãos de novo, e gemendo. Céus, um silêncio nunca foi tão bem cobrado.

— Esta pronta, amor? — Sussurrou contra minha boca, com a testa colada a minha. Nossas respirações eram um misto, uma só.

— Sim. — Respondo, incapaz de olhar em seus olhos. Léo me provoca, colocando só a cabecinha dentro, tirando e me pincelando. — Por favor. — Imploro.