𝐈𝐆𝐔𝐀𝐑𝐈𝐀 ━━ Leo Pereira

Onze

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Giovanna Meneses
📍rio de janeiro, barra da tijuca
📆 01 de setembro de 2023

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— Foi loucura. — Suspiro.

Acabo de contar como foi minha tarde com Léo Pereira, e talvez foi a última vez que estivemos juntos. Eu não gosto dessa sensação de estar me envolvendo — mesmo que brevemente — a um lace casual. O sexo com ele é bom, na verdade, muito bom. Mas não quero mais, tudo bem, já rolou duas vezes e esse é o máximo que me deixo envolver com alguém.

— Tá na sua cara que você gostou. — Henrique diz, com um sorriso largo não lábios.

— É, mas foi a última vez. — Respondo. — Não quero ser o objetinho sexual dele. — Faço uma careta.

— Ah mas eu bem que gostaria, viu, minha filha. — Meu amigo retruca. — Sem querer furar seus olhos de jabuticaba, mas eu super sentaria nele. — Deu dois beijinhos nos ombros e dou risada.

— Bi, você sentaria em qualquer macho, se controla. — Yazi resmunga, recebendo um dedo do meio. — E você — aponta pra mim —, tá estampado na sua cara que você quer mais.

— Mais o que?

— Filha, a sonsa aqui sou eu. — Henrique faz uma cara debochada, reviro os olhos e ignoro os dois.

— Pois estão errados. — Volto a atenção aí meu trabalho, pois ainda tenho que sustentar. Nem só de história sexuais vivo, não é mesmo?!

Até porque, tenho um trabalho a fazer fora o óbvio, tenho que ser uma fofoqueira e penetra de excelência para a Fifi, tenho contas pra pagar.

— Tem certeza de que, quando aquele loiro gostoso e tatuado e sarado e...

— Concentra bi. — Yazi corta Henri, dando um tapa no braço dele.

— Yazi cê tem que entender, que sua energia sapatão caminhoneira é violeta demais. — Reclama, irritado e ela dá risada. — Sua mão é muito pesada, bi.

— Sinto muito, esqueci que você é de porcelana. — Provocou, e revirei os olhos. — Enfim. — Me olhou sorrindo. — Você vai cair nos encantos dele no momento em que o vir de novo.

— Eu não vou ver ele de novo. — Falo com segurança.

— Agora ele sabe onde você trabalha Gica, como vai ficar sem vê-lo? — Yazi pergunta.

— Fora que ele também sabe onde você mora. — Henri completa e reviro os olhos.

— Bom, eu posso mudar meu horário. — Respondo. — E é só eu avisar na portaria, que se por acaso alguém chegar perguntando por mim, e não for vocês dois, dizer que eu me mudei. — Sorrio vitoriosa, e apoio o rosto na mão, que está apoiada no cotovelo sobre a mesa. — Com isso, eu vou me mudar temporariamente para o ape da Yazi.

— Quem? — Ela franziu o cenho cruzando os braços.

— Eu.

— Te convidou? — Seus lábios se repuxaram para um sorriso convencido, e lhe dou o dedo do meio. — Vai ficar fugindo?

— Não. — Murmuro. — Vou mandar uma mensagem bem carinhosa dizendo: "Nosso lance foi bom, mas não estou afim de repetir. Por favor, não insista.". — Atuo como vou digitar, e arrumo o óculos de grau no meu rosto.