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S/N POV'S

Estávamos conversando e gritando enquanto Firmino estava tentando nos acalmar.

Firmino: SILÊNCIO! Silêncio, santos diabinhos. - Bate as mãos e Maria Joaquina ergue a mão - O que deseja, minha linda diabinha? Sempre tão educada.

Maria Joaquina: Firmino, posso ir até a biblioteca buscar um livro de gramática?

Firmino: Claro, mas volte logo. - Fala e Maria Joaquina se levanta saindo de dentro da sala de aula

Valéria: Oh, Cirilo? Fecha a boca senão vai acabar engolir uma mosca. - Fala e rimos

Firmino: Por falar em engolir, vocês precisam parar de engolir essas balas cheias de açúcar que compram na catina. Isso faz muito mal pra saúde, aliás, já aconteceu com um coleguinha. Lembram? - Fala e começamos a bagunçar de novo

Maria Joaquina chega com seu livro e se senta na mesa conversando com a gente.

Firmino: SILÊNCIO, CRIANÇAS! TODO MUNDO SENTADO! Vocês têm que fazer os exercícios, sentados.

Prof. Helena: PERAI. QUE DESORDEM É ESSA? - Pergunta entrando na sala e paramos igual estátuas - É esse o respeito que o Firmino merece?

Kokimoto: É porque ele é nosso amigo, professora.

Firmino: Amigo? Sei... Por isso que vocês abusam da minha paciência. Tchau, diabinhos.

Prof. Helena: Ah, Firmino, desculpa. É, eu preciso que fique mais um pouco com eles. Eu tenho que conversar com a diretora.

Firmino: Pode ir tranquila.

Prof. Helena: Enquanto isso, para vocês não perderem tempo, quem quer recitar um poema da Cecília Meireles?

Maria Joaquina: Será que eu posso recitar, professora?

Prof. Helena: Está bem, Maria Joaquina, eu volto num instante. - Fala e sai da sala

Maria Joaquina se levanta e começamos a conversar de novo.

Firmino: Silêncio, crianças! Vamos, quietos. Porque as poesias de Cecília Meireles merece o mais absoluto silêncio. - Pede e ficamos quietos - Agora sim. Pode começar, Maria Joaquina.

Maria Joaquina: "Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. Não conhece nem dó, nem ré. Mas sabe ficar na ponta do pé. Não conhece nem mi, nem fá. Mas inclina o corpo pra lá e pra cá. Não conhece nem lá, nem si. Mas fecha os olhos e sorri. Roda, roda, roda com os bracinhos no ar. E não fica tonta, nem sai do lugar. Põe o cabelo, e uma estrela e um véu. E diz que caiu do céu. Essa menina tão pequenina quer ser bailarina. Mas depois esquece todas as danças e também quer dormir como outra crianças."

Todos: VIVA! - Gritamos enquanto aplaudimos

Bibi: A PROFESSORA HELENA TÁ VINDO! - Grita saindo da porta e todos ficam em silêncio

Laura: Como foi, professora? - Pergunta quando a mesma entra na sala

- Você falou do Cirilo?

Carmen: Ela perdoou ele?

Prof. Helena: Calma, crianças, calma. Muito obrigada, Firmino.

Firmino: Tchau, papagaio.

Todos: Tchau, Firmino. - Falamos e ele sai de dentro da sala

Prof. Helena: Bom... Não vai acontecer nada com o Cirilo. - Fala e gritamos comemorando - SILÊNCIO!  A diretora Olívia disse que vai esquecer o incidente. Mas ela não quer nunca mais ouvir falar em Roberta Fofoca como filha dela. - Fala e rimos

𝗖𝗔𝗥𝗥𝗢𝗦𝗦𝗘𝗟, s/n gusman [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora