acredito em você-tamber

Doze

3/4

Amber

hoje é aniversário da Tara, e eu sempre passava essa data com ela. mas dessa vez eu não poderia fazer isso por culpa minha mesmo. eu estava muito mal e fiquei o dia todo no meu quarto, não queria sair. pensei em mandar uma mensagem mas ela com certeza não ia me atender.
batidas da porta me assustaram por ser umas quatro da manhã e também porque eu geralmente não recebo visitas.

Duda
- oi! da licença! - a garota simplismente entrou no meu quarto e foi logo se sentando toda folgada na minha cama.

- o que é isso? por acaso eu te chamei aqui?

Duda
- ui ! - colocou a mão no peito fingindo levar uma facada - você não tinha parado com esse lance de esfaquear os outros? - falou com humor me fazendo revirar os olhos.

- não tô com paciência hoje. - me deitei na cama jogando o lançou por cima de mim.

Duda
- que foi em? você ta pior que o bagaço da laranja que eu acabei de chupar.  - eu tirei somente a cabeça de debaixo do lançou e fuzilei a menor com o olhar.

- vem cá você não tem nada pra fazer não? sla vai lêr um livro, ouvir uma música ou pular de um prédio! so me deixa quieta hoje.

Duda
- Para de ser mal! me diga oque esta acontecendo faquinhas!  - arregalei os olhos diante do apelido horrível.

- depois eu mato e ainda tô errada!

Duda
- fala logo Amber.

suspirei e resolvi dizer.

- hoje é aniversário da Tara.... é o primeiro que eu passo sem ver ela. - abaixei meu olhar e Duda tomou uma postura mais séria.

Duda
- eu não entendo, você parece se importar tanto com essa tal de Tara. mas você a esfaqueou! como pode isso?

- Ja cansei de falar que eu não quis fazer aquilo! sei que sou um maluca! mas eu nunca quis machucar ela...
e me arrependo muito daquela merda toda que eu fiz. - meus olhos ja marejaram e Duda me puxou para um abraço.

- queria tanto vê-la hoje...
faria tudo pra isso.

Duda
- tudo mesmo? - sai do abraço e a olhei.

- lógico! mas oque importa? nunca que ela vai querer me ver, e eu anda estou presa nessa porra de hotel! - esbravei nervosa.

Duda
- por acaso sabe com quem está falando? - se gabou.

- com uma pirralha que se acha! - ela revirou os olhos e se levantou.

Duda foi até a bolsa e não sei de onde que aquela menina tirou um papel alumínio de lá.

Duda
- estica a perna faquinhas! - ordenou.

- para de me chamar assim ! - ela puxou minha perna e começou  a passar o papel na minha tornozeleira.
-dar pra explicar oque você ta fazendo?

Duda
- meu Deus como você é burra!
isso vai impedir os policiais de saberem sua localização em tempo real, como eu enrrolei o papel alumínio aqui sua localização vai ficar parada aqui. mas isso é somente por  poucas horas, depois o bug passa e volta a rodar normal.

- Como você sabe disso? - perguntei arqueando as sobrancelhas.
- e isso não importa muito pois eu nem sei onde ela mora.

Duda
- eu tenho que pensar em tudo? - a garota fingiu indignação. - a Internet ta aí pra isso é so pesquisar um pouco.

ela pagou o celular e uns 3 minutos depois ja me mostrava a localização.

Duda
- a menina é famosa! foi fácil demais. agora levanta esse rabo da cama veste uma calça pra esconder esse papel e vamos.

.....

eu nem acreditava no que eu estava fazendo. mas eu eu não tinha nada a perder então, por que não?

o guarda que ficava na porta do hotel me vigiando estava dormindo profundamente em um sofazinho,  então so passamos tranquilamente. mas o outro  que ficava na esquina estava bem acordado.

Duda
- eu vou distrai-lo e você passa de fininho - a menor sussurrou pra mim e eu concordei - boa sorte, e eu espero que ela não chame as polícias porque ai tu ta fudida - depois dessa fala a garota saiu correndo começou a fazer um show se fingindo perdida para o guarda.

peguei a bike que a garota me emprestou e sai pelas ruas pedalando feito doida. eu não raciocinava direito apenas queria desejar um feliz aniversário a ela.

....

ja estava na faixada do apê e
não pensei na parte de como eu entraria no prédio.
que saudades de Duda.

a porteira era uma velha então eu me aproximei fazendo um teatro fingindo ter brigado com minha namorada e ela não queria deixar eu entrar para pegar minhas roupas. e como esperado a senhora se comoveu com minhas falsas lagrimas me dando uma cópia do apê da minha namorada " mal criada ".

gente, td que tem nessa fic é coisa da minha cabeça. se por acaso vc tiver uma tornozeleira vc não inventa de passar papel alumínio para enganar os policiais e achar que vai dar certo não  kkkkk

votem! ☆☆☆