cinco

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por favor Tara...

por favor....

aquelas malditas palavras ecoavam pela minha cabeça, eu não queria ceder, eu não podia ceder.

desde ontem aquela ligação roda  na minha cabeça. oque será que ela quer me dizer...? merda! eu não posso ir até lá.

já eram 16 da tarde e eu aoutomaticame me arrumei, meu consciente dizia não mas meu coração dizia sim.

eu estava tentando  me convencer
de que não seria nada demais, eu somente irei até lá pra tirar tudo a limpo e colocar um fim definitivo nessa história. ou eu tentava inutilmente acreditar que era apenas isso que eu queria fazer lá.

Amber

olhei para o relógio que tinha na parede vendo que eram 16:07 da tarde. eu intercalava meus olhos entre a porta e o relógio.

a ansiedade ja estava gritando e eu
apertava minhas mãos a furando com minhas unhas falhando miseravelmente ao tentar contela ao menos um pouco.
eu queria tanto que ela viesse, mas depois de tudo, sei que é bastante improvável disso acontecer.

16:17 e nada, talvez eu deva estar sonhando demais. 16:30 e eu não estava mais tão confiante que ela apareceria.

- merda. eu não sei oque eu estava pensado... - susurrei pra mim mesma e me encostei na parede fechando os olhos em frustração.

ainda de olhos fechados eu escuto um bagulho de porta fechando, rapidamente abro os olhos e ela esta aqui. meu coração dispara quando eu a vejo encolhida na frete da porta. Tara está com a cabeça baixa e braços cruzados na frete do corpo, me fazendo perceber que ela está  em posição defensiva.

engulo em seco e procuro as palavras certas.

- Oi... tu-

- antes de tudo eu queria avisar que tem um policial na porta e os médicos sabem que eu estou aqui. - ela fala com a voz fraca ainda olhando pro chão.

- Tudo bem Tara, pode chegar mais perto, minhas mãos estão presas - levanto um pouco as mãos mostrando as algemas.

- não quero chegar perto de você. - diz firme e eu abaixo meu olhar.

- ta bom...mas você pode pelo menos olhar nos meus olhos?

quando ela finalmente levanta a cabeça e me encara, uma corrente elétrica passa por todo meu corpo e nós nos encaramos por um tempo ate ela desviar o olhar novamente.

- da pra você falar oque você quer? - diz tentando aparecer forte mas eu vejo a fraqueza em sua voz.

- tudo bem, e-eu - eu começo a gagueijar e meus olhos enchem de água

Tara

eu olhava pra ela esperando alguma coisa, na verdade eu nem sei oque eu estava esperando, então so a olhei e fiz a única pergunta que eu queria saber.

- Por que você fez aquelas coisas? --ela me olhou e com os lábios tremendo respondeu

- e-eu estava apaixonada, ou pelo menos pensei que estava.....ele me falou coisas e eu acreditei.

- serio? Amber você não é criança, sei que ele é um idiota mas vc fez oque  porque quis. - eu falava enquanto me  aproximava dela

- eu sei! merda, eu não sei o porque de eu  ter feito aquilo!

- a não? - ri sem humor - porque você é uma pisicopata! por isso você fez ! - cuspi as palavras a garota a minha frente.

-Tara... olha eu sei que você pensa isso, mas eu não acho que isso seja verdade. na minha infância eu-

a corto com um tapa na cara, eu não consegui segurar minhas  mãos. mas eu não fiquei tão feliz como pensei que ficaria.
arregalo os olhos vendo que meu anel fez um mine rasgo no seu rosto.

Amber levanta a cabeça com  lagrimas saindo dos seus olhos, eu não gostei de ter batido nela, mas nunca ia deixar que ela soubesse disso.

- não me olhe assim, não é como se você não merecesse. - digo. ela concorda com a cabeça respirando fundo.

- eu mereço isso e muito mais, so me escuta e depois você faz oque quiser.

eu andei pela sala do hospital apertando as mãos no meu cabelo.

- ok. eu vou te ouvir, so não pense que depois eu vou simplesmete te perdoar.




contínua.....

capitulo feito pra uma gatinha aí 🙃

ñ revisado.

acredito em você-tamber Onde histórias criam vida. Descubra agora