acredito em você-tamber

Quatro

Estava conversando com meu advogado, ele estava me explicando que fará de tudo para que minha pena seja reduzida. ele me disse que se ele conseguir provar que eu sou instável mentalmente, ele consegue convencer o jure que eu só preciso de um tratamento e que eu posso passar por isso em outro lugar sem ser a cadeia.

Advogado
- então é isso senhorita Fremen. eu vou começar a procurar os papéis que comprovam seu problema mental. mas para isso vou precisar ir até sua antiga cidade falar com sua mãe, temos um mês para preparar tudo, então até lá não faça nada,não arrume problemas, fique na sua e se der se finja de coitada para as câmeras.

- eu vou fazer isso senhor Augustos. obrigada! - falei e ele me deu um sorriso.

Advogado
- sou um amigo da sua mãe, ela me fez jurar que eu não deixaria você ser presa.  então eu farei o meu melhor.

- muito obrigada. você.... ja vai hoje atrás dos papéis?

Advogado
- sim. quanto antes melhor.

- claro. antes de o senhor ir...poderia me enprestar o seu celular.?

Advogado
- claro que sim senhorita. aqui está!
vou esperar do lado de fora.

- okay!

ele saiu e eu respirei fundo, eu estava prestes a ligar pra ela. eu tinha que tentar, eu queria ao menos que ela me ouvisse. eu nem mesmo sabia oque falar, mas... eu vou fazer isso.

Tara

- eu vou ficar bem Sam! não é como se eu tivesse 10 anos de idade!

Sam teria que fazer uma curta viajem a trabalho por 3 dias e eu iria ficar no apê sozinha. ela estava preocupada pela recente notícia que tivemos.

Sam
- Tara se você preferir que eu não vá eu cancelo!

- claro que você vai! pelo amor de Deus! não vai acontecer nada!

Sam
- quem sabe a Mind poderia vim dormir aqui? sabe para que você tenha companhia!

- cada um tem sua própria vida, eu não preciso de babá! pode ir tranquila okay? eu vou ficar bem.

ela suspirou fundo, me abraçou apertado e saiu pela porta.

me sentei do sofá e liguei a TV para passar o tempo, estava quase pegando só sono quando escuto meu celular tocar em um número desconhecido.
fiquei meio receosa mas resolvi atender .

ligação

- sim...?

- O-oi Tara....

não podia ser verdade, eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar. era ela..

- o que você quer? - perguntei com frieza tentando não demonstrar emoção com aquela ligação.

- eu...como você está..?

dei um riso frio e falei

- como eu estou? você está me perguntando isso mesmo??

- Tara...

- CALA A BOCA! você não tem o direito de me ligar! você não...

um choro compulsivo começou sem eu ter controle e pelo outro lado da linha pude ouvir que ela também chorava.

- por favor Tara... me deixa te explicar!
ela disse com súplica

- me explicar?! você só pode estar louca! não tem nada que você possa me explicar Amber! NADA!

- só.... eu preciso te ver pessoalmente, se você quiser me ver o tanto quanto eu quero ver você, venha aqui no hospital amanhã as 17. esse é o horário de visitas e é o horário de descanso dos médicos, e  também não vão ter muitas pessoas na porta.

- EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS AMBER! não vou a lugar algum !

- só.... pensa... por favor Tara, por favor.

com essas palavras eu desliguei o telefone e me deixei cair no choro.

contínua....