No dia seguinte, saí com os Haitanis em meu encalço.
Fui para uma praça conhecida da região de Kanto, onde, a algumas quadras havia uma escola, e nessa escola se encontrava Shuji Himare.
A garota de apenas doze anos tinha cabelos na altura dos ombros, lisos e pretos, e os olhos eram como os do irmão, Shuji Hanma.
Me sentei em um banco da praça e vi ela sair do colégio com as amigas e ficar na praça de bobeira, então peguei meu celular no bolso e tirei algumas fotos dela.
Em seguida peguei a pasta preta, dela tirei o número de Hanma e salvei o contato, então enviei pra ele as fotos da garota.
"Linda ela, o quanto ela importa pra você?"
Mandei a mensagem e sorri pra mim mesma, então me levantei e comecei a me aproximar como se fosse passar reto da garota e então parei a olhando.
– Ah meu Deus! Você é a Himare? – Perguntei a olhando, ela pareceu confusa.
– Sou sim... Desculpe, eu te conheço?
– Ah não, acho que não, eu sou amiga do seu irmão! Ele me falou de você – Sorri pra ela que pareceu mais relaxada ao citar o irmão.
– Claro, Hanma é um boca grande – Ela riu e eu a acompanhei.
– Ah desculpe atrapalhar sua conversa – Sorri para as duas garotas que a acompanhavam – É que ele fala tanto de você que eu sinto que já te conheço!
– Tudo bem – Ela sorriu – Espero que ele fale coisas boas pelo menos.
– As melhores! – Brinquei – Foi um prazer te conhecer, Hamire, vamos marcar de tomar um sorvete outra hora!
– Claro! Qualquer amiga do meu irmão, é minha amiga também! – Sorri com as palavras dela.
– Ei, Mire, estávamos indo a cafeteria, por que não a convida? – Uma das meninas falou e eu sorri pra mim mesma com a facilidade.
– Ah, claro – Ela se virou pra mim – Desculpe, não perguntei seu nome...
– Sou Yatanabe Saiko, mas pode me chamar só de Saiko!
– Certo, Saiko! Bem, se você não estiver ocupada, vamos tomar um milk-shake e comer mochis, pode vir conosco!
– Ah eu adoraria! – Sorri pra elas.
Quando o trio se levantou pra tomar caminho a cafeteria, virei para trás e sinalizei que os Haitanis nos seguissem, eles já sabiam que deviam tirar fotos.
Junto com as meninas, que eram muito educadas por sinal, caminhei até a cafeteria mais próxima, onde me propus a pagar os milk-shake e mochis para o grupo, mesmo com uma leve negação de início, elas aceitaram.
Comemos e bebemos, conversei diversos assuntos com elas, e tirei várias fotos com elas, e delas, e principalmente de Hamire.
Ela falou sobre o irmão, que apesar de serem muito próximos, se veem pouco por conta da distância de onde moram e pelo pai dela não gostar de seu meio-irmão.
No final, trocamos números de telefone e eu me despedi das simpáticas garotas, já do lado de fora encontrei com os Haitanis e voltei a minha expressão normal de neutralidade.
– Você é terrível – Ran disse rindo.
– Terrivelmente incrível – Rindou completou.
– Hanma não tem noção do inferno em que se meteu – Murmurei desbloqueando o celular e vendo as diversas mensagens dele me xingando e perguntando quem eu era.
– Vai matar a garota? – Ran perguntou mais sério dessa vez.
Ponderei durante um tempo.
– Não sei – Dei de ombros – Matá-la traria um sofrimento e raiva nele, mas atormentar a cabeça dele com o fato de que estou próxima e a um passo de por uma bala na cabeça dela... Isso vai deixar ele maluco.
– Então não pretende matar a garota.
– Como eu disse... Não sei, talvez eu a sequestre em algum dia pra que ele veja que não estou brincando, ela me contou sobre como gosta de ficar ao ar livre... Se eu sequestra-la, ele vai querer manter ela trancada sobre a visão dele, então eles vão brigar entre si e eu estarei lá pra confortar ela.
– Você é má.
– Eu sou vingativa, tem diferença.
Chegamos a nossas motos e fomos para a casa de Izana, eu sentia o celular vibrar em meu bolso a cada mensagem desesperada de Hanma e isso só fazia meu sorriso aumentar mais.
Matar a garota seria um alívio pra ele considerando o quanto eu posso destruir a mente dele, mantendo ela viva.
E se eu descobrisse algum rancor dela contra ele, seria mais fácil ainda usá-lo contra Hanma.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Psico Love - Tokyo Revengers
FanfictionSaiko sabia que tinha problemas. Mas lidar com eles não era a primeira coisa na sua lista de prioridades. Ele sim era. A pessoa que roubou a coisinha ínfima que ela chamava de coração. Um casal que deixaria Tokyo de cabeça pra baixo. "- Eu já vi iss...