Sempre Nós

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Já faziam trinta minutos.

Talvez mais. Talvez menos.

Eu sinceramente não estava em condições de contar, minha mente estava em outro lugar.

Mas sabia que fazia muito tempo.

Muito tempo que Kazutora havia aproveitado meu momento de cansaço e prendido meus braços.

E depois começado a estocar lentamente seus dedos em mim.

Eu já tinha perdido a conta de quantas vezes eu havia chego perto e ele diminuía mais ainda a velocidade, eu estava enlouquecendo e meus pulsos já estavam doloridos de tanto que eu puxava.

Então resolvi pegar pesado.

– Seu desgraçado... Vai ver que eu vou sair daqui e procurar alguém que saiba me satisfazer!

Ele parou do mesmo segundo, então meteu seus dedos com força, me arrancando um gemido.

– O que está falando, hein? Não está sendo o suficiente pra você? – Ele tinha um tom de raiva na voz.

– Acho que você nem sabe fazer isso, não consegue nem me fazer chegar lá, só fica aí enrolando... Vou ter que procurar um dos seus amigos... Talvez o Baji?

Ele ficou imóvel no mesmo segundo, então levou uma mão ao meu rosto e segurou pela mandíbula.

– Vou brincar com você de uma maneira... Que você nunca mais vai dizer o nome dele... – Sussurrou.

Então sem mais nem menos ele retirou os dedos de mim, usou as mãos para me virar, agora eu estava de barriga pra baixo e ele tinha a total visão de mim por trás.

Ouvi suas mãos apressadas abrirem o zíper de sua calça e logo senti seu membro encostando na minha entrada, gemi involuntariamente com o toque.

No mesmo segundo ele entrou em mim completamente, até o fundo e com força, me fazendo gemer muito alto, ele começou a estocar rápido e muito forte, meu corpo dava solavancos pra frente e minha intimidade sensível o apertava com vontade.

Nossos corpos estavam suados, olhei por cima do ombro e Kazutora tinha os cabelos grudados na testa, seu abdômen marcado se contraia a cada estocada dele, suas mãos seguravam minha cintura deixando marcas vermelhas na pele clara.

– Kazutora... – Chamei por seu nome quando senti que iria chegar ao ápice, ele de alguma maneira se moveu mais rápido e mais forte, me arrancando um gemido longo quando finalmente gozei.

Meu corpo se cansou e dava espasmos de prazer, mas Kazutora ainda continuava se movendo, lágrimas de prazer se acumulavam nos cantos dos meus olhos e ele não parava, parecia que não cansava.

Quando gozei pela terceira vez, ele finalmente soltou um gemido rouco, um som que eu certamente nunca esqueceria, e senti que ele também havia chego lá.

Kazutora parou de se mover e se retirou de dentro de mim, finalmente soltando minhas mãos, ele me pegou no colo e levou pro banheiro, onde ligou o chuveiro para tomarmos um banho.

– De quem era o nome que você estava chamando mesmo..? – Ele perguntou sarcástico, dei um sorriso.

– O seu. Idiota. Sempre vai ser você.

– Sempre seremos nós.

Psico Love - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora