— O que foi? - pergunto a ele que não parava de me olhar.
— Nada, só estou cansado. - ele joga a cabeça para trás.
— E pra isso precisa me encarar como se estivesse me engolindo com os olhos? - volto a mexer no celular.
— Não posso olhar para você? - ele se curva pra frente apoiando o corpo nos braços e na perna.
— Não. - respondo seca.
— Por que? - ele vira o rosto.
— Não tem um por que, só não pode.
— Não posso por que sou um soldado, por isso. - ele joga o corpo no sofa novamente, me fazendo olhar pra ele.
— E você acha que se não fosse um, eu te deixaria me encarar assim?
Ele sorri e depois me encara.
— Não sei, o que me diz? Quero ouvir de você.
— Tenha santa paciência. - reviro os olhos, voltando a minha concentração ao celular.
— Vai responde, ou é fraca o suficiente pra não ter a resposta certa. - ele sorria sarcasmo, deitando com a cabeça para trás e fechando os olhos.
Solto meu celular colocando na mesa, ando até ele e me sento em seu colo, fazendo ele se assustar e abrir o olho e me encarar.
— Isa, o que está fazendo? - fala enquanto beijo o pescoço dele.
— Eu falei que não pode me encarar, mas não falei nada sobre encostar em mim. - mordo o nódulo da orelha dele e volto com os beijos no pescoço.
— Não acho certo. - o olho dele ainda estava fechado, ele dava leves mordidas na boca, a umedecendo.
— Se não está achando certo, por que seu pau está duro e por que está segurando minha cintura e apertando minha bunda. - sussurro em seu ouvido e ele me senta no sofá.
Ele se levanta me olhando e depois olha para seu pau, que estava marcando a calça.
— Que isso em, soldado. - faço uma pausa ao ver que dentro da roupa já era grande, imagina fora. Umedeço meus lábios .
— Está louca? - ele coloca a mão na cabeça e anda de um lado para o outro.
— Louca por que? Você que começou. - sorrio cruzando as pernas.
— Porra, você é filha do meu falecido patrão, assim como seu irmão, que agora é meu chefe.
— Ih? - cruzo os braços também, olhando para ele em pé.
— Ih, Isabelle? Ih que se seu irmão souber, serei um homem morto.
— Para de drama, já sou dona do meu nariz, ele não manda me mim, pode até me proteger, o que seja, mas não é meu dono. - me levanto parando na frente dele. — Você tá com medo Coiote? - falo baixo.
— N-não, eu não estou com medo, só não misturo as coisas. - ele se afasta. — Poh, você também é minha chefe, se é irmã de Jimmy que é meu chefe, você também é.
— Hum, tá né. - saio da sala e vou para a cozinha, eu estava com fome, então resolvi fazer algo pra comer.
Coiote
Não me envolveria com Isa, ela é irmã do meu chefe, não vou misturar minha vida profissional com a normal, ainda mais com alguém da família Lucchese.
Ela sai da minha frente e caminha até a cozinha. Queria tanto sentir aquela raba na minha mão, e aquele corpo descendo e subindo no meu pau, me fazendo ir a delírios com ela.
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MY SOUL IS BAD - Tom Kaulitz
FanfictionRecém órfã, Isabelle Lourence Lucchese uma jovem de 18 anos se muda para morar com seu irmão na Alemanha Jimmy Lucchese, seus pais morreram em uma suposta tentativa de assalto que ainda está sendo investigada. Jimmy,é um dos líderes da Gangue Black...