MY SOUL IS BAD - Tom Kaulitz

It's hurting me.

(AVISO ⚠️: esse capítulo contém leitura ilícitas e bebidas alcoólicas, caso você seja de menor peço que pule e espere o próximo capítulo, e caso for de maior, leia.)

Boa leitura e favorita essa porra, tô me matando pra escrever aqui e vocês não favoritam e nem comentam.

Esse caralho de capítulo teve mais de 4mil palavras, então me valorizem porra, (tive que dividir em duas partes).

Eu já estava tensa no aeroporto, depois fiquei tranquila quando o avião decolou, mas depois que pousou me deu um frio na barriga, umas borboletas no estômago que queriam abrir um buraco em mim pra sair.

Eu estava feliz e triste aí mesmo tempo de ter que vir pra Alemanha morar com Jimmy. Feliz por eu poder conquistar a amizade dele, que foi desfeita assim que ele partiu e por eu estar perto dele, o que é muito bom pra mim por ter só ele de irmão.

Triste por que tenho certeza que ele vai ficar no meu pé como se fosse uma unha, sei que é pra cuidar de mim mas eu tenho que ter a minha privacidade, meu espaço, minha vida, meus sonhos e objetivos, e morando aqui vou ter pouca.

Jimmy não vai entender que eu preciso dessas coisas, ele sempre vai dar a desculpa de que tem que me proteger pra não me perder assim como a mamãe e o papai. Sei que pra ele dói também, mais pra ele do que pra mim que viveu com eles, mas ele tem que entender que sou um ser humano que necessita viver ser livre e ser feliz.

Saio dos meus pensamentos com a voz do Piloto ou Copiloto falando no microfone.

— Senhoras e Senhores, peço que se arrumem em seus acentos e coloquem o sinto, iremos aterrissar. - viro para o lado e vejo Coiote dormindo, ele parecia cansado então não acordei ele.

O avião começa a chacoalhar e eu começo a ficar mais tensa, mas eu sabia que acontecia por causa da turbulência do avião, então apenas relaxo e espero acabar.

— Pouso sucedido. - alguém fala no microfone novamente e eu suspiro aliviada.

Todos os passageiros pegam suas bagagens e saem do avião, e fica só eu tentando acordar o Coiote.

— Coiote. - chamo ele e nada. — Coiote caralho, vamos. - chacoalho ele.

— Hum. - ele resmunga

— COIOTE. Acorda homem, já chegamos. - grito ele e ele acorda

— Eu dormi o vôo todo? - ele coça os olhos e me encara.

— Sim, e seu pau está duro, acho melhor você ir usar o banheiro. - eu falo rindo e aponto para a calça dele que tinha um volume. E que volume em.

— Merda - ele xinga baixo. — Vamos, anda. - ele fala passando na minha frente.

— Calma estresse, já acorda assim. - falo andando atrás.

Ele pega as malas e saímos do avião. Ele pega o celular e manda mensagem pra alguém, acredito eu que seja meu irmão, ou melhor, tenho certeza. Depois de um tempo, um carro chega na frente do aeroporto e Coiote coloca as coisas no porta malas e abre a porta pra mim.

— Tô nervosa, espero que minha vida aqui seja tranquila como lá. - olho pra janela.

Coiote conversar comigo e por um momento eu me acalmo, era estranha essa sensação de me sentir bem do lado dele, acho que é por que ele cuidou tanto de mim que me sinto segura.

Ficamos no carro um bom tempo conversando. Apesar de Coiote ser uma pedra no meu sapato, ele era gentil, legal, um bom homem, um guarda atencioso e uma boa pessoa.