MY SOUL IS BAD - Tom Kaulitz

Los Angeles

Jimmy Lucchese

Já se faziam dois dias que Isabelle não me mandava nenhuma mensagem e não me ligava, e eu já estava enlouquecendo de tanta preocupação.

Ia fazer uma semana que ela estava em Los Angeles, e só me mandou mensagem quatro dias, a última visualização dela foi a quatro horas atrás. Pra que essa garota tem celular?

Eu já mandei vários SMS e vários Emails pra ela, o WhatsApp dela com certeza está cheio, e nada de ela me responder. Porra Isabelle, não fode!

— Coiote. - grito Marcus, braço direito do meu pai, que em questão de segundos bate na porta da minha sala e eu peço para entrar.

—Pois não chefe. - ele para na porta em posição reta.

— Alguma notícia de Isa? - entrelaço meus dedos da mão apoiando o braço na mesa olhado para o rapaz a minha frente.

— Negativo chefe, já fiz o que o senhor mandou mas nada dela. - meu sangue já estava fervendo.

— Scheisse. - xingo em alemão. — Essa garota só veio pra me dar problemas. - dou um leve soco na mesa.

— O que sugere que eu faça, chefe? - volto a minha atenção para Coiote.

— Eu preciso ir até Los Angeles, procurá-la e trazê-la para casa. Mas não posso deixar o comando sozinho. - encaro ele que me escuta atenciosamente. — Então mandarei você, para buscá-la.

Eu não poderia deixar as minhas coisas para trás só para buscar uma garota mimada que acabou de fazer 18 anos, Isabelle sempre terá tudo o que ela quer, mas pra isso ela tem que colaborar comigo para que eu não exploda.

— Certo, quando irei?

— Preciso que você vai hoje, agora, imediatamente, minha cabeça só irá parar quando eu a ver aqui na minha frente. - ele faz sinal de positivo com a cabeça. — Não me desaponte Marcus, a vida da minha irmã está em suas mãos.

— Positivo chefe. - ele ia saindo, mas para na porta me fazendo olhar novamente para ele. — Chefe, peço que me chame de Coiote, assim como seu falecido pai, ele não permitia que os nomes dos soldados fossem revelado.

Eu apenas concordo com a cabeça e ele sai da minha sala. Meu pai era bem reservado, não gostava de fazer muitas coisas para não ser visto, ainda mais por ser um dos caras mais fodas e procurado por toda Los Angeles, Alemanha e Bélgica.

As outras Gangues de Máfia não costumavam a contrariar meu pai, e sempre que acontecia das mercadorias atrasarem, ou ele matava a sangue frio, maltratava até a morte, ou ele usavam esses caras para aprenderem uma lição brincando de roleta russa.

Minha brincadeira favorita, faz tanto tempo que não brinco disso, só de lembrar da até uma nostalgia.

Saio dos meu pensamento com a porta sendo batida, pergunto quem é Coiote entra.

— Estou indo chefe, antes precisa de algo? - ele entra e fica na posição dele.

— Peça para o Free me trazer as papeladas da última carga que aqueles filhos da putas nos trouxeram e ainda mataram meus pais. Vou tentar entrar em contato com o superior deles para que faça uma nove entrega.

— Irei chamá-lo. - ele sai da sala.

Ter que comandar o lado dos meus pais e o meu não é nada fácil, meu pai estava com apenas uma entrega que não foi sucedida e eu estava com duas, a última eu perdi assim que fiquei sabendo sobre meus pais, larguei tudo para trás e adiei a reunião. Ser meu próprio patrão não é fácil, me cobro muito.