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     Park Jimin, vivia uma vida tranquila, até o dia que foi obrigado pelo seu pai a casar-se com um alfa lúpus dono da maior empresa da Coreia.

     Em sua família, Jimin era o que mais sofria, por ser um ômega, o loiro era obrigado a fazer todas as vontades de seu pai.

     Seu progenitor não era uma pessoa ruim, mas queria ver o filho bem e por isso, às vezes obrigava Jimin a fazer coisas que ele não queria.

          [...]

     O dia clareou e Jimin ainda estava sentado na poltrona em seu quarto, olhando pela janela, hoje é o dia de seu casamento e de sua mudança, logicamente ele se sentia triste por ser obrigado a casar-se, com um até então desconhecido por ele.

     O "casamento" será muito simples, seu pai e o alfa decidiram que os noivos iram assinar a certidão de casamento, saindo para jantar com os familiares mais à noite.

     Jimin desviou seu olhar do céu, pela primeira vez depois de muito tempo, olhou o homem deitado na sua cama, ele estava sereno, dormindo tranquilo. Depois que recebeu a notícia do casamento, Taehyung não saiu do seu lado em nenhum momento, o irmão sabia que Jimin ficaria muito incomodado com a situação.

     O mais velho até queria poder fazer algo para impedir aquilo, mas sabia como era a sua família e principalmente o seu pai, então só podia estar perto e cuidar do loiro.

           [...]
 
  

     A hora havia chegado, o ômega conheceria seu alfa, e o alfa conheceria seu ômega.

     Jeon andava tranquilo pelos corredores de sua empresa, a caminho da sala de reuniões onde assinaria a certidão de casamento.

     O alfa só aceitou se casar com alguém, pois, seu pai está no leito de morte, dizendo que quer vê-lo casado antes de partir. O senhor Park sempre foi muito amigo de seu progenitor, então os dois acabaram fazendo um acordo.

     Na verdade, Jeon não se importava muito com quem seria seu marido, pois nem com ele viveria, o alfa tinha um apartamento perto de sua empresa, e sempre gostou de viver lá sozinho, mas não deixaria seu marido morar em qualquer lugar, a mansão que havia comprado por puro luxo, estava esperando seu futuro ômega, mesmo não se importando com ele, Jung o deixaria vivendo muito bem.

     Jeon não pretendia mudar sua vida cotidiana por conta de um ômega qualquer. Na vida dele, só existia dois ômegas que ele se importava de verdade, (sua mãe e seu irmão).

     Pra Jung todos os ômegas são iguais, e em seu vocabulário não existe a palavra amor. Então que seja, qualquer um serve para assinar o papel, que daria aquilo que prometeu para seu pai.

     Assim que abriu a porta da sala, sentiu algo muito forte te invadir, um cheiro maravilhoso de morango entrou em suas narinas, seu coração acelerou e seu lobo uivou, porém Jeon não se deixaria abalar por isso, mesmo sendo a primeira vez que sentiu algo tão especial assim.

     Seus olhos inconscientemente, procurou pelo dono do cheiro, e ao vê-lo, os mesmos se dilataram. Jung respirou fundo, não deixaria seu lobo tomar o controle de si, andou devagar até sua cadeira macia, deixando o peso de seu corpo repousar ali.

     Duas cadeiras a sua esquerda estava Jimin, de cabeça baixa, para esconder seus olhos arregalados, com as mãos nas coxas, tentava controlar sua respiração, sua loba dizia que era ele, que era aquele seu lobo.

     - Bom dia, Senhor Park. - Jung cumprimentou.
     - Bom dia Jungkook. - respondeu o pai do loiro.
     - Vamos apressar as coisas, tenho uma reunião em dez minutos. - Jeon não tinha reunião, só queria sair de perto do ômega.

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