Capítulo 22: Eu te amo tanto.

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———— NARRADORA

COM AS PALAVRAS DO moreno de cabelos grandes, Isabella, suas amigas e os meninos acompanhados de outros alunos, foram correndo até os dois, que estavam à beira do mar.

— S/N! — Isabella se ajoelhou ao lado da amiga e segurou sua mão gelada e molhada.

— Ei, vem aqui. — Mason puxou a garota em soluços, para seu colo e abraçou ela o mais forte possível, tentando manter ela longe de S/n.

— O que aconteceu? — Rebeecca perguntou chorando ao garoto.

Madeleine estava congelada, apenas sentia um aperto agoniante em seu coração e Júlia abraçava seu irmão sem reação nenhuma a não ser o choro, que ja era comum entre muitos naquela situação.

— Eu não sei. — o garoto gaguejou sem parar a massagem cardíaca nem por um segundo. Sentia seus braços dormentes mas se recusava a parar. — Eu demorei pra ver, eu devia ter chegado antes, eu não sei o que aconteceu. — ele soluçava diante à situação.

— Eu já chamei a ambulância, fiquem calmos! — A diretora apareceu junto da coordenadora geral, monitores, salva-vidas e Brady.

— Ei, vem aqui cara. — Brady puxou Miguel de cima de sua amada e o abraçou fortemente. O salva-vidas começou m o processo de reanimação no lugar de Miguel.

O corpo do garoto ia se desligando aos poucos, como se estivesse prestes a desmaiar, mas ele chorava, gritava, se debatia nos braços de Brady como uma criança fazendo birra por um brinquedo.

Enquanto isso, no fundo da situação, Liana ficou abismada quando percebeu que tudo o que estava acontecendo, podia ser sua culpa.

A garota saiu correndo, tentando se manter longe de qualquer culpa ou tumulto.

— Pessoas que não são familiares ou amigos da menina, saiam já daqui! — a coordenadora ordenou aos demais alunos presentes para que não ficasse uma multidão.

— Sinto muito. — o salva-vidas parou a reanimação negando triste com a cabeça.

Isso ligou um sinal de alerta na cabeça de Miguel, o que fez ele tirar uma força muito maior da que tinha e sair dos braços de Brady em um pulo.

Avançou na garota gelada e começou de novo a massagem.

— NÃO! NÃO IMPORTA QUANTO TEMPO ELA FICOU DE BAIXO D'ÁGUA, OU QUANTA ÁGUA ELA ENGOLIU. EU NÃO VOU PARAR. EU NÃO VOU DESISTIR DE VOCÊ TÃO FÁCIL ASSIM, S/N.

Todos estavam assustados com a atitude do menino e sua disposição em salvar a garota que tanto amava.

Neste momento, as meninas estão abraças apenas desejando que a amiga acordasse, sem forças para fazer algo.

— Vamos S/n, por favor reage, não me deixa sozinho aqui. — susurrou o garoto quase desistindo.

— Sinto muito, Miguel. — a diretora colocou a mão no ombro do garoto como apoio.

Tristeza e raiva se misturaram no coração apertado do ondulado. Ele acelerou as massagens e respirações boca a boca. Não permitiria que a garota fizesse as coisas do seu jeito.

Não dessa vez.

Ele não aceitaria a morte de S/n sem relutar daquela maneira. Não deixaria seu primeiro e mais verdadeiro amor escapar entre seus dedos como nada.

— ANDA S/N, REAGE PORRA. EU TE AMO TANTO, NÃO FAZ ISSO COMIGO. — gritou enquanto acelevara a reanimação.

O inesperado aconteceu.

A garota acordou vomitando toda a água que tinha engolido.

Miguel ofegante, levantou a cabeça dela para que a mesma não se engasgasse, mas logo a abraçou deitando ela novamente em seu colo.

Via sua garota tremer de frio com a boca roxa e o olhar vazio.

Ele abraçou ela mais uma vez, desta vez chorando de emoção e alívio. Era inexplicável a sensação de tê-la consigo novamente.

A garota meio confusa e ofegante olhou para as amigas e mesmo no colo do garoto abriu os braços trêmulos as convidando para um abraço.

Ao som não tão agradável do barulho da sirene da ambulância, suas amigas e amigos fora até eles e abraçaram os dois.

Todos ja estavam com o choro em perfeita harmonia, nunca haviam se sentido tão aliviados como agora.

Eles se afastaram quando os socorristas pediram licença.

Miguel se levantou com sua garota no colo e a colocou deitada na maca.

— Eu não vou sair do seu lado, ta bom? Eu estou aqui agora. — ele dizia enquanto seguia os socorristas, segurando a mão ainda gelada de S/n.

Colocaram a maca onde estava a menina na ambulância e permitiram que Miguel fosse junto.

Pegaram o caminho para o hospital, desejando chegar o mais rápido possível.

— Eu fiquei com tanto medo de perder você. — olhou para a garota ainda ofegante e fez carinho em seus cabelos molhados — Eu sei que você não gosta de mim. Mas isso não me faz parar de te amar.

— Me desculpa. — foi o que ela disse antes de apagar novamente, mas dessa vez, respirando.

Durante o percurso para o hospital, Miguel não soltou a mão de S/n nem por um segundo.

Tudo que ele queria, era tê-la pra sempre em seus braços.

———— NOTAS DA AUTORA

Não me aguentei e tive q atualizar. Eu nn estava conseguindo dormir vei!!

Espero que ainda estejam bem e que não estejam chorando assim como eu.

Espero que tenham gostado😭🫶🏻

Kissis da autora viu senhora, te amo um tantão, até o próximo 💋💋🫶🏻

MINHA VIDA É UM CLICHÊ | MIGUEL M. Onde histórias criam vida. Descubra agora