➙ 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

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Enquanto todos os irmãos olhavam para o vórtex azul que pairava sobre suas cabeças, o ambiente se alterou abruptamente quando todos viajaram no tempo.

A imagem do breu da noite foi esquecida, quando todos chegaram — ao mesmo tempo e no mesmo lugar — à sala da Umbrella Academy.

O cheiro de livros velhos e o ambiente alumiado por lâmpadas amareladas deixaram Celeste aconchegada, fazendo a garota tombar a cabeça pra trás ao se sentir em casa, depois de tanto tempo distante.

Porém, viajar no tempo é muito diferente a que viajar no espaço. Logo os efeitos começaram a fazer parte do seu corpo. Principalmente quando a bile subiu, fazendo a mesma tapar a boca e evitar que vomitasse no chão do hall de entrada.

— Nossa! Caramba! — Diego falou ofegante, tenso pela viagem.

— Que dia é hoje? — Celly perguntou com o cenho franzido, rezando para que não houvessem trazido o apocalipse novamente.

— É, quando estamos? — Diego perguntou para Cinco, que havia posto a maleta na mesinha de centro.

— Dois de abril de 2019. Um dia depois do apocalipse — ele respondeu.

— Então a gente impediu ele! — Allison falou sorrindo.

— Ai, meu Deus! Acabou? — Vanya perguntou atordoada.

— A gente teve sucesso em alguma coisa? — Klaus falou com emoção. — Que incrível!

Celeste não tinha palavras para o momento. Sonhava que ele terminasse, mas não esperava que conseguisse. Não sabia o que falar, não sabia o que fazer. Ter o amor da sua vida esperando por ter uma vida com ela, livre do apocalipse iminente era o seu maior desejo, e ela finalmente havia-o conquistado.

Ela retirou o blazer de Cinco — que a protegia da neve anteriormente — e o entregou, para que seu uniforme voltasse a ser completo.

— Ai, olha. Não sei vocês, mas eu preciso beber alguma coisa — Klaus falou sorrindo.

— Ah, eu vou ter que te acompanhar. É meu dever — a garota falou com um sorriso.

— Precisamos beber várias coisas! — Klaus concluiu.

— Eu topo — Vanya falou, fazendo menção em sair do local juntos com todos outros, que passavam pelos mastros arredondados do hall de entrada, indo em direção à sala enorme.

— Vou ligar pra Claire — Allison falou, de fato preocupada com o reencontro da própria filha.

— Ah, vem brindar primeiro — Luther pediu.

Todos concordaram entre si. O clima entre os irmãos era alegre. Tudo estava como antes. Talvez até melhor do que antes.

Todos adentraram a sala, sem perceberem os detalhes alterados, com exceção de Diego.
O enorme quadro que — na Umbrella Academy — fazia referência a imagem de Cinco, agora tinha a imagem de Ben pintada sobre a tela chique. A posição do homem com o braço acima da poltrona e o olhar severo encarando todos que adentrassem o local, deixava toda a decoração mais confusa para os que reparavam nestes detalhes.

— Por que tem uma pintura do Ben em cima da lareira? — Diego perguntou, trazendo a atenção dos outros para a obra.

Celeste, que estava entretida com as bebidas alcoólicas, rapidamente parou o que estava fazendo para se aproximar do irmão, ficando confusa com a troca repentina na decoração.

— Sabia que vocês apareceriam um dia — uma voz familiar ecoou pela sala, trazendo a figura do pai de todos, se lavantando do sofá em que estava sentado.

Celeste franziu o cenho no mesmo instante. O que mais a assustou, não foi o fato de seu pai estar vivo, mas o fato dele não ter envelhecido. O homem permanecia como da última vez, com exceção de alguns cabelos brancos a mais.

— Pai? — Celeste perguntou confusa.

— Você tá vivo — Diego murmurou.

— Por que eu não estaria?

— É. É, tem razão. Eu só tô feliz porque estamos juntos e em casa outra vez — Luther disfarçou a situação.

— Em casa? Não é a sua casa — Reginald falou com sinceridade.

— Do que está falando? — Allison perguntou. — Essa é a Umbrella Academy.

— Errou de novo — o homem explicou, fazendo todos se entre olharem. — Esta é a Sparrow Academy.

O barulho vindo diretamente do mezanino, fez todos os irmãos se virarem de costas para o pai, olhando atentamente a movimentação no andar superior.

Seis figuras se fizeram presente, tendo as silhuetas escurecidas devido a entrada de luz natural na janela atrás dos mesmos.

— Ô, pai, quem são esses babacas? — uma voz grossa se fez presente dentre eles, se fazendo presente no mesmo ambiente que os outros irmãos.

— Temos visita? — outra voz adentrou o local.

Todos irmãos estremeceram diante da figura de Ben e de Celeste Hargreeves.

— Merda — todos falaram em uníssono.

— Merda — todos falaram em uníssono

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𝐈 𝐰𝐚𝐢𝐭𝐞𝐝 𝑊𝑜𝑢. | 𝐂𝐢𝐧𝐜𝐚 𝐇𝐚𝐫𝐠𝐫𝐞𝐞𝐯𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora