Meu nome é S/n, tenho 18 anos e sou uma vilã. Fui obrigada pela pessoa idiota que me "criou" a entrar na UA para espionar a vida dos heróis. E isso é ridículo, totalmente ridículo, mas eu não tive escolhas e acabei me apaixonando pelo herói Número 1...
Cheguei em casa, tomei um banho quente e abri o celular:
Whatsapp
Número desconhecido: Me mande tudo o que descobriu por aqui.
O que eu descobri? Que sou uma mera substituição.
Cara de pau.
E ainda mandei mensagem pra Uraraka pedindo o endereço dela.
Depois dessa, eu apenas desliguei tudo, fiz uma pipoca, fechei todas as janelas, peguei meu cobertor e fui assistir um filme qualquer.
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Acordei no sofá com pipoca espalhada para tudo que é lado, minha coberta no chão e minhas costas doendo.
Puta que pariu.
Eu acabei dormindo enquanto assistia o filme.
Eu acordei com o celular despertando, e que barulho infernal. Enfim, mesmo toda dolorida porque dormi toda torta, eu tenho que ir pra escola. Fiz minha costumeira rotina de higiene matinal e lavei meu cabelo para tirar a gordura e o cheiro da pipoca.
Fiz um café e um pão com queijo e comi. Peguei minha mochila e fui para a escola.
Eu estava andando normalmente quando um ser alto, de cabelos pretos e de codinome Dabi apareceu do exato nada, bem atrás de mim:
— Como foi o seu primeiro dia de aula, tampinha?
— AAAAI, SEU FILHOTE DE CRUZ CREDO, DE ONDE FOI QUE VOCÊ SAIU, PRAGA?
— Das profundezas do inferno!
— Nossa, você é engraçadão. Mas com essa cara, até parece que saiu de lá mesmo.
— É, eu sei que sou demais!
— Fala logo o que você quer.
— Eu só quero saber como foi ontem.
— Não foi nada demais. Foi um dia normal, só que com muitas pessoas ao meu redor.
— Nenhum arrombado fez nada contigo não, né? Por que se fizeram, eu vou botar fogo naquela bagaça.
— Não, Toya, ninguém me fez nada. E eu não sou uma criancinha, eu sei me defender.
— Vou fingir que acredito. E por que você me chamou por esse nome?
— Porque você falou que eu poderia fazer o quê eu quisesse. E é assim que eu quero te chamar.
— Você é estranha.
Fingi que não escutei e continuamos pelo costumeiro caminho. E sem mais nem menos eu vi a minha fonte de humilhação: