Cap 20: Nitroglicerina

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[No capítulo anterior]

Cheguei em casa, tomei um banho quente e abri o celular:

Whatsapp

Número desconhecido: Me mande tudo o que descobriu por aqui.

O que eu descobri? Que sou uma mera substituição.

Cara de pau.

E ainda mandei mensagem pra Uraraka pedindo o endereço dela.

Depois dessa, eu apenas desliguei tudo, fiz uma pipoca, fechei todas as janelas, peguei meu cobertor e fui assistir um filme qualquer.








Depois dessa, eu apenas desliguei tudo, fiz uma pipoca, fechei todas as janelas, peguei meu cobertor e fui assistir um filme qualquer

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Acordei no sofá com pipoca espalhada para tudo que é lado, minha coberta no chão e minhas costas doendo.

Puta que pariu.

Eu acabei dormindo enquanto assistia o filme.

Eu acordei com o celular despertando, e que barulho infernal. Enfim, mesmo toda dolorida porque dormi toda torta, eu tenho que ir pra escola. Fiz minha costumeira rotina de higiene matinal e lavei meu cabelo para tirar a gordura e o cheiro da pipoca.

Fiz um café e um pão com queijo e comi. Peguei minha mochila e fui para a escola.

Eu estava andando normalmente quando um ser alto, de cabelos pretos e de codinome Dabi apareceu do exato nada, bem atrás de mim:

— Como foi o seu primeiro dia de aula, tampinha?

— AAAAI, SEU FILHOTE DE CRUZ CREDO, DE ONDE FOI QUE VOCÊ SAIU, PRAGA?

— Das profundezas do inferno!

— Nossa, você é engraçadão. Mas com essa cara, até parece que saiu de lá mesmo.

— É, eu sei que sou demais!

— Fala logo o que você quer.

— Eu só quero saber como foi ontem.

— Não foi nada demais. Foi um dia normal, só que com muitas pessoas ao meu redor.

— Nenhum arrombado fez nada contigo não, né? Por que se fizeram, eu vou botar fogo naquela bagaça.

— Não, Toya, ninguém me fez nada. E eu não sou uma criancinha, eu sei me defender.

— Vou fingir que acredito. E por que você me chamou por esse nome?

— Porque você falou que eu poderia fazer o quê eu quisesse. E é assim que eu quero te chamar.

— Você é estranha.

Fingi que não escutei e continuamos pelo costumeiro caminho. E sem mais nem menos eu vi a minha fonte de humilhação:

— Aquele desgraçado ainda tá ali?

Villain - a caminho do "bem" (Bakugou × S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora