Cap 21: Feijoada

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- Mas não faz sentido eu escolher

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- Mas não faz sentido eu escolher. Eu quero um igual aquele, não é óbvio?

- É. Mas vai que você ache um melhor. Assim você larga do meu pé.

- Vai sonhando. Você ainda me deve aquele favor, tá. - nesse momento, eu comecei a segui-la. Eu sei que ela não estava no clima pra isso, mas senti que precisava fazer algo.

- Como você é irritante. Só vamos logo com isso, eu tô com fome. - e assim ela começou a andar um pouco mais rápido.

Andando, ela nos levou até um lugar bem iluminado e com várias lojas abertas. Era umas 19 horas, então ainda estava tudo aberto.

- Aí, você sabe de algum lugar que vende comida coreana? Deu vontade de comer Tteokbokki.

- Tteokbokki? Aposto que você é aquele tipo de garota que assiste dorama e fica caindo de amores pelo protagonista e fica querendo as comidas. E aqui é o Japão, caso não tenha notado.

- Idai? Se eu gosto ou não de dorama é um problema meu. E você fala assim dos protagonistas, mas é igual a eles.

- Eu sei que sou o protagonista, mas me comparar com eles já é demais. Eu não fico segurando garotas que caem por aí e encarando elas enquanto toca uma musiquinha boba e melosa de fundo.

- Tá, mas... como sabe tanto sobre dorama? Você assiste?

Bakugou off

S/n on

- Claro que não. É bobo e meloso demais, igual as músicas. Quem gosta é a velha da minha mãe. É tanta história de romance que até me dá náuseas.

- Já que não gosta de romance, já assistiu My Name?

- Não, mas já ouvi falar. É de uma garota que quer vingar a morte do pai, não é?

- É sim. Assiste, porque é bom.

É tão difícil ter esse tipo de conversa com ele, que nem parecia o mesmo Katsuki Bakugou que eu estava acostumada. Por um segundo até esqueci o que me espera em casa.

Enquanto conversávamos, chegamos na loja que eu havia dito. Ela podia até ser pequena, mas tinha muita coisa lá, e uma delas eram guarda-chuvas. Entrei na loja e dei boa noite para a balconista, e o Bakugou passou reto por ela, sem falar nada.

Fui direto para os fundos da loja. Eu sabia que lá tinha guarda-chuvas por causa das minhas caminhadas pela cidade. Andar sempre me fez bem, serve como distração das angústias.

No fundo da loja havia um balde enorme com vários, e ainda mais alguns em prateleiras.

- Vamos, escolha.

Ele olhou pra mim com ar de indiferença e desdém.

- Por que eu escolheria? É tudo igual.

- Não são todos iguais. Tem de várias cores e até sem cor, como o transparente. Sem falar em modelos, tamanho, qualidade e preço. Então escolha certinho, pra não se arrepender depois. Assinar um contrato sem ler ele antes pode ser fatal, então não tenha pressa. - disse isso olhando para os meus pés. Meus tênis precisavam de uma limpeza urgente.

Villain - a caminho do "bem" (Bakugou × S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora