Cap 12: Compras na farmácia

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...

Quando foi umas 17 horas, eu acordei assustada com um baque enorme na porta.

— Que porra é essa??

— S/n, querida! Papai chegou!

Ah não, esse velho não.

— Aaaah!!! Por que você não me esquece de vez, heim?

— Porque temos um trato, caso você não se lembre.

— Eu tinha só 4 anos! Você me fez "assinar" algo que eu nem sabia o que era! Eu nem sabia escrever. Isso é crime, tá? Pra eu te denunciar é dois palitos!

— Fale direito comigo, S/n. E faça qualquer coisa contra mim e você morre.

— Pois saiba que eu prefiro morrer, do que perder a vida nesse muquifo.

— Para de drama. Acordo é acordo. E agora, eu quero saber se você passou.

— Eu não sei, tá! Agora quer fazer o favor de me deixar em paz? Vai, rala o pé daqui. - Disse tentando empurrar ele do quarto,

— NÃO ENCOSTA EM MIM, SUA IMUNDA!- Ele me empurrou com alguma individualidade, me fazendo cair no chão.

— AI, PORRA... PUTA MERDA! - Eu acabei caindo de mal jeito e por cima do meu pulso esquerdo quando tentei me proteger da pancada...

A dor estava forte. Não chorar era algo praticamente impossível. Eu gritava enquanto lágrimas escorriam.

— Cala a boca e eu vou falar de novo: para de drama.

— VAI PRO INFERNO, DESGRAÇA!

Ele se abaixou e me ergueu pelo pescoço. Ele me sufocava. Seus dedos apertando minha garganta e mais a dor no pulso, era como uma doce sobremesa para ele:

— Pode berrar e me xingar o quanto quiser. Isso não me atinge. Mas, saiba que se você não tiver passado para aquela academia de heróis, isso que você está sentindo é só uma entradinha para o prato principal.

Ele me jogou no chão com força, fazendo meu pulso bater contra o chão novamente. Mas neste momento, minha preocupação é respirar.

Ele saiu e me deixou agonizando no chão. O medo de me acontecer algo pior era presente. Eu prefiro morrer do que ficar aqui... mas não agora... eu sinto que não posso morrer agora.

Na hora, eu não conseguia pensar direito de tanta dor, mas ficar ali seria inútil. Me levantei com certa dificuldade, mas consegui. Sequei os olhos com as costas da mão direita e olhei para a minha mão esquerda. Estava ficando roxo, além de já estar super inchado. Eu não consegui mover a mão, e quase não consigo mexer os dedos. Fui até o banheiro do meu quarto, abri todas as gavetas e portas existentes nos armários e gabinete, e as únicas coisas que achei foi a metade de uma faixa, uma pomada Canela de Véi e um rinosoro vencido.

Villain - a caminho do "bem" (Bakugou × S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora