Enquanto estava no quarto de Chaeryeong, Minho esqueceu-se da realidade. Um mês convivendo com o grupo problemático de Jisung e Christopher volátil, haviam danificado quase que irreparavelmente sua impressão sobre as Raposas. Agora, bebia um copo de chá gelado e comia brownies que Felix trouxera de casa. Eles lhe perguntaram sobre a briga mais uma vez, Minho não falou nada, e eles não o pressionaram. No momento, eles revisavam alguns projetos de caridade que envolveria as Raposas no outono.
Chaeryeong sentou-se contra o ombro de Changbin, seus dedos entrelaçados com os deles e assentia cada vez que Félix sinalizava uma ideia com dedos. Ela parecia bastante amigável, agora que Jisung estava fora de vista, mas Minho já tinha visto sua ferocidade. Ela era de fibra forte, sua mãe teria dito. Minho supôs que ela realmente tinha que ser a capitã de uma equipe ralé como essa.
Seu companheiro de quarto, Félix, era um mistério. O goleiro das Raposas estava no ultimo ano e tinha o cabelo branco platinado na altura do queixo. As pontas de seu cabelo estavam tingidas em várias cores pastel. Era interessante, mas estranho quando se comparado com suas roupas conservadoras e um delicado colar de prata com pingente de cruz. Seungmin o chamara de “adorável”. Minho entendeu depois que a ouviu falar. Ele não fazia ideia de como ele havia se qualificado nas Raposas.
Ás cinco horas, Christopher ligou para avisa-los que Yuna e Hyunjin estavam no aeroporto a caminho do campus. Eles lavavam copos quando Seungmin apareceu para pegar Minho.
— Estou cronometrando seu tempo – disse Chaeryeong, mostrando seu relógio a Seungmin. – Eu sei quanto tempo leva daqui até o estádio, principalmente do jeito que você dirige. Leve-o direto para lá, entendeu?
Seungmin acenou para ela.
— Tenha um pouco de fé nesse cara, Chae.
— Esse trabalho é do Félix. O meu é ter certeza de que começaremos o ano com dez jogadores.
— Nós não vamos matar ele.
— Jeongin já tentou – comentou Changbin.
— Não, aquilo foi um carinho. – Seungmin acenou para Minho. – Podemos ir? Essas pessoas estão fazendo eu me sentir extremamente desconfortável.
Ele não esperou por Minho, desaparecendo no corredor. Quando Minho saiu do quarto, Seungmin corria pelos lances de escada. Minho teve que correr atrás dele. Seungmin o esperou assim que ambos estavam juntos e diminuiu a velocidade. Ele arqueou as sobrancelhas para Minho com uma surpresa exagerada.
— Então você fala coreano.
— Sim.
— Por que?
— A família da minha mãe é coreana. – Era uma mentira que provavelmente sua mãe, britânica, rolaria em seu túmulo arenoso. – Ela não me deu escolha sobre qual língua estudar. Como Jeongin aprendeu? Ele nunca esteve na Coreia.
— Você não sabe? – indagou Seungmin. – Mas você sabia que ele entenderia.
— Eu o ouvi usar uma vez.
— Taehyung o ensinou – disse Seungmin.
— Kim Taehyung?
— Ele é um defensor que os Corvos importaram de Seul. Ele e Jeongin eram chegados, e ele ensinou coreano para Jeongin achando que ele deveria conhecer um pouco da língua mãe. Ei, talvez você possa me ensinar umas cantadas. Jeongin se recusou a me ajudar.
— Tenho certeza de que nunca aprendi as coisas que você quer dizer.
— Que desperdício! – reclamou Seungmin.
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𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄 - 𝐌𝐈𝐍𝐒𝐔𝐍𝐆
Fanfiction𝐀𝐃𝐀𝐏𝐓𝐀𝐂𝐀𝐎 𝐃𝐀 𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐍𝐎𝐑𝐀 𝐒𝐀𝐊𝐀𝐕𝐈𝐂 Lee Minho, um adolescente que passou a vida fugindo do pai, um lorde do crime com sangue nos olhos, e que graças a certas circunstâncias acaba recebendo a oferta de uma bolsa de estudos c...