T2 - Capítulo 12

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A sala de emergência no Hospital Geral de Richmond era uma bagunça lotada de ressentimentos e enfermidades. Os atendentes no balcão tentaram organizar a bagunça da melhor forma possível, mas havia muitas pessoas para ser atendidas, e longe de ter médicos o suficiente.

Minho estava muito distante para ouvir as palavras dos atendentes, mas podia ouvir a paciência desgastante em seu tom.

As coisas haviam passado de mal a pior quando os policiais de Columbia apareceram na casa dos Kims. Os primeiros policiais e paramédicos chegaram quase ao mesmo tempo, mas foram seguidos por mais duas duplas de oficiais. Minho não sabia se eles não tinham nada melhor para fazer em uma noite de domingo ou se vieram seguindo o chamado do nome de Yang Jeongin no rádio da polícia.

Minho duvidou seriamente do que levou seis policiais à averiguar a morte de Drake em um caso justificado de legítima defesa. Ele queira que tomassem depoimentos, averiguassem os detalhes óbvios da cena macabra e apertassem a mão de Jisu ao sair. No entanto, da última vez que Minho viu Jisu, ela estava sendo levada pelas escadas, algemada. Pouco depois a polícia carregou um Jisung divertido na traseira de uma ambulância e o trouxe aqui.

Minho não sabia se isso era pura má sorte de Raposa, se tinha amaldiçoado tudo isso com sua própria presença ou se estupro e assassinato era sempre complicado assim. Ele não sabia; ele mal conseguia pensar mais.

O instinto fez com que ele separasse a equipe da melhor forma possível.

Jeongin queria ir ao hospital para aguardar a liberação de Jisung, mas seu rosto era muito reconhecível. A última coisa que qualquer um deles queria era que essa noite chamasse mais atenção para eles. Minho enviou-o com Seungmin para a delegacia para esperar por Jisu. Ele foi até ali sozinho, assim que a polícia desistiu de tirar alguma coisa dele. Estava ali por quase 40 minutos, tentando não olhar o relógio, mas era inevitável, e a multidão em volta não era muito veloz para ser uma distração adequada.

Um homem atravessou as portas de vidro deslizante. Minho estava de pé antes de saber que ele estava se movendo. O movimento repentino atraiu a atenção de Christopher, e Christopher apontou um dedo no chão em frente a ele. Minho abriu caminho pela sala lotada. Christopher mal esperou que ele o alcançasse antes de voltar para fora. Minho abraçou seu casaco com mais força e o seguiu.

Christopher o levou a uma área designada para fumantes. Minho olhou para a sacola plástica pendurada em seu cotovelo, mas esqueceu de perguntar sobre ela quando Christopher tirou um maço de cigarros do bolso. Minho estendeu sua mão em um pedido silencioso. Christopher arqueou uma sobrancelha para ele e disse:

— Até onde eu sei, você não fuma.

— Não – disse Minho.

Christopher entregou-lhe o cigarro pegando outro para si. O vento era forte de mais, dando-lhes dificuldade o suficiente para acender seus cigarros. Minho deu uma longa tragada se certificado de que o cigarro estava queimando e o colocou entre os dedos. O cheiro acre de fumaça era fraco em uma noite como essa, deveria ser reconfortante. Mas naquele momento, não era.

— O que você está fazendo aqui? – Minho perguntou.

— Jeongin me ligou – disse Christopher. – Trouxe algumas roupas limpas para Jisung.

Minho fez a conta de cabeça, mas não somava. Jeongin não tivera usado seu telefone no quarto, e eles não haviam se separados por muito tempo para que Christopher tivesse chego de Palmetto Sttate. A única maneira de Christopher estar ali agora era se Jeongin tivesse ligado quando desceu as escadas para buscar Seungmin. Conhecendo Jeongin, Minho apostou que Christopher recebera ligação antes do 190.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄 - 𝐌𝐈𝐍𝐒𝐔𝐍𝐆 Onde histórias criam vida. Descubra agora