T1 - Capítulo 12

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Na manhã seguinte, o despertador de Minho disparou acordando-o atordoado um minuto antes de lembrar-se do motivo pelo qual estava se levantando. Ele enfiou o despertador debaixo do travesseiro desejando que Jeongin e Christopher tivessem uma morte precoce e arrastou-se até a beira da cama. O despertador de Changbin soou assim que Minho descia a escada. Yuna resmungou algo rude no outro lado do quarto quando Changbin não o desligou imediatamente. O travesseiro de Changbin abafou sua resposta, mas seu tom parecia hostil.

Ao descer a escada, Minho parou e esfregou o sono dos olhos. Changbin finalmente encontrou seu despertador e o silenciou. Yuna bufou, rolou ruidosamente e imediatamente voltou a ressonar. Changbin a encarou com os olhos turvos do outro lado do quarto antes de olhar para Minho.

Changbin parecia tão mal quanto Minho se sentia.

Christopher avisou na noite passada que eles acordariam cedo, mas para as Raposas não dava para começarem a temporada sem uma festinha. Previsivelmente, o grupo de Jisung ficou de fora da comemoração, mas Minho e seus colegas de quarto acabaram indo para o quarto das meninas. Os veteranos acabaram com metade de uma garrafa de vodka sem a ajuda de Minho e Félix. No momento, todos achavam que valia a pena. Depois de terem menos de uma hora de sono, Minho já não tinha tanta certeza.

Alguém bateu na porta da suíte. Minho foi ao corredor para atender. A luz do corredor era mais brilhante do que ele esperava. Minho esfregou os olhos novamente, tanto para tirar a turbidez quanto para não ter que olhar Christopher. Deveria ser impossível para aquele homeme parecer acordado àquela hora, mas lá estava ele completamente desperto.

— Pare de bocejar e se mexa – disse Christopher batendo palmas no rosto de Minho. – Temos um horário a seguir. Quero todos no ônibus em cinco minutos.

Minho fechou a porta na cara dele e foi se vestir.

Ele ainda estava morto de cansaço quando saiu de seu quarto, mas sua cabeça estava entrando em modo de sobrevivência. Félix deu-lhe um sorriso cansado e um meio aceno de mão. Chaeryeong foi aos tropeços até Changbin, passando seu braço ao redor do pescoço dele, ela adormeceu contra ele quase que imediatamente. O grupo de Jisung foi o último a aparecer. Minho deu uma olhadinha no protetor de pulso que Jeongin usava e instantaneamente sentiu-se mais acordado.

Christopher apontou para Jeongin.

— Como diabos eles te acordaram?

— Não me deixaram dormir.

Jeongin enviou a Jisung um olhar amargo, mas Jisung o ignorou.

— Inteligente – disse Christopher, e os direcionou para as escadas. – Vamos.

Yeji esperava do lado de fora do ônibus da equipe. Foi a primeira vez que Minho vio o ônibus, já que geralmente era trancado em um lugar fechado para evitar vandalismo. Ele foi pintado para combinar com o estádio, mobilhas alaranjadas e patas contra o fundo branco. No interior, ao invés das tradicionais duas filas havia apenas uma. Os assentos eram grandes o suficiente para acomodar confortavelmente dois atletas, ou apenas um para tirar uma soneca. Em seu estado, exausto, Minho achou ser o melhor ônibus já inventado.

Jisung levou seu grupo para o fundo. Yeji ficou na primeira fileira. Changbin e Chaeryeong sentaram atrás dela, e Félix ficou sozinho atrás deles. Minho deixou uma fileira vazia entre Félix e ele. Ele se inclinou contra a janela e olhou para o assento à sua frente quando Christopher se instalou no banco do motorista. Ele escutou o motor ligar, enxergou o dormitório desaparecer em sua visão periférica e depois se inclinou para deitar no assento.

Já estava dormindo antes de chegarem à estrada.

Eram quase 6h quando chegaram ao Raleigh, Carolina do Norte. Christopher parou no fast food mais próximo, Yeji e Félix entraram para comprar café da manhã para a equipe. Assim que saíram, Christopher ficou no corredor encarando seu time.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄 - 𝐌𝐈𝐍𝐒𝐔𝐍𝐆 Onde histórias criam vida. Descubra agora