T2 - Capítulo 06

29 6 0
                                    

Em julho, a Universidade de Blackwell fora escolhida como anfitriã do banquete de outono. O sorteio fora relativamente de sorte para as Raposas, já que estavam a apenas quatro horas de distância, mas nenhum deles se sentia particularmente bem quando embarcaram no ônibus, no sábado.

Partiram pela interestadual com 13 pessoas a bordo: a equipe das Raposas, e os acompanhantes de Jisu e Seungmin.

Seungmin estava trazendo Jim de sua turma de improvisação e Jisu finalmente teve coragem para convidar Jiwoong. Minho não pensou muito nisso até ver o dinheiro passando de mão entre seus colegas de equipe.

Aparentemente, Jiwoong era o centro de duas apostas entre as Raposas: se Jisu convidaria ou não a ele, e qual seria a resposta de Jisung. O último foi o que mais interessou Minho. Minho estava chapado, mas não pouparia um único sorriso ou "oi" para Jiwoong. Jisung olhava e ao redor dele, como se o garoto nem estivesse lá.

O banquete seria um evento de dois dias para justificar os custos e o tempo de viagem para os outros times, mas as Raposas fizeram uma votação unânime para sair só no sábado à noite. Seis horas passadas socializando com equipes que, repetidamente zombavam deles em voz alta nos noticiários, era mais do que suficiente. De acordo com Chaeryeong, poucos atletas eram suficientemente grosseiros para começar problemas em um evento sancionado pelo CRE, mas Minho não estava tranquilo. Ele não estava preocupado com treze equipes turbulentas; Ele estava preocupado com uma pessoa horrível.

Minho tentou manter a calma, mas Jeongin começou a perder a sua assim que avistou um sinal indicando o caminho para Blackwell. Minho ouviu sua curta e acelerada respiração quando Jeongin valentemente lutou contra um ataque de pânico, não ajudando em nada os nervos de Minho.

Jeongin não temia só Jimin. Em 20 minutos, ele enfrentaria toda a sua equipe e o treinador dos Corvos, Seokjin Moriyama, que ficou com Jeongin depois que sua mãe morreu. Ele o criou para ser uma estrela, mas nunca deixou Jeongin esquecer que ele era uma propriedade valiosa de Jimin. Minho não sabia muito sobre ele. A única vez que Jeongin o mencionou, distraidamente chamou-o de “o mestre”. Minho não precisava ouvir mais nada depois disso.

Blackwell lentamente aparecia distantemente, porém, não demorou muito para avistar os dois estádios. O de futebol e o estádio de Exy estavam em lados opostos do campus.

— Ei, ei – Jisung disse, distraindo Minho da vista. – Jeongin, você vai acabar chorando se continuar respirando dessa forma.

Minho virou-se para trás. Jisung estava de pé e inclinado sobre o assento de Jeongin, os braços cruzados na almofada para que pudesse olhar o rosto dele por baixo. Jeongin tinha um joelho abraçado em seu peito e seu rosto escondido na dobra de seu braço. Seus dedos estavam brancos, onde sua mão apertava em punho. Minho não achou que o ônibus estivesse fazendo ele tremer assim.

— Olhe para mim – Jisung disse. – Vai ficar tudo bem. Você acredita em mim, não é?

— Eu acredito em você – Jeongin respondeu, abafado, mas visivelmente tenso.

— Mentiroso. – Jisung riu e inclinou-se um pouco para observar o lado de fora da janela.

Eles não foram à primeira equipe a chegar, mas uma rápida contagem de ônibus dissera que eles não foram os últimos, também. O olhar de Minho inevitavelmente foi para os três ônibus negros no meio do estacionamento.

O único toque de cor em qualquer um deles era um tom de vermelho escuro em torno da silhueta de um corvo. Christopher estacionou o mais longe possível dos ônibus de Edgar Allen.

Christopher pegou a chave da ignição, a bolsa de viagem de Yeji e caminhou pelo corredor para a traseira do ônibus.

— Fora do ônibus – ele disse, e os veteranos obedientemente assentiram quando ele passou.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄 - 𝐌𝐈𝐍𝐒𝐔𝐍𝐆 Onde histórias criam vida. Descubra agora