𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄 - 𝐌𝐈𝐍𝐒𝐔𝐍𝐆

T2 - Capítulo 15

Minho acordou ao som do movimento no outro quarto. Apesar da madrugada passada, as Raposas estavam acordadas pela manhã. Hoje seria o dia em que a equipe sairia para as férias de inverno, e a maioria deles tinha vôos longos o suficiente para dormir. Hyunjin, Félix e Chaeryeong estavam voltando para Bismarck juntos no horário do almoço e se separariam depois que pousassem. Duas horas depois, eles estariam no ar e o resto das Raposas estaria a caminho de LaGuardia.

Minho passou adiante o convite de Changbin ao longo da semana antes das provas e, deixou Seungmin fazer a maior parte do trabalho a partir daí.

O plano original de Seungmin, de ir para a Alemanha passar o Natal, saiu dos trilhos quando Jisung foi internado. Ele não queria ficar tão longe de Jisu. Infelizmente, Jongho não tinha tempo o suficiente para vir aos Estados Unidos. Isso significava que Changbin era a única chance de Seungmin para uma férias animada.

Nenhum dos então intitulados monstros da equipe estavam certos do motivo pelo qual Changbin estava sendo gentil com eles, mas Seungmin estava animado demais, em passar o réveillon na Times Square, para realmente se importar. Christopher afirmou estar mais feliz do que Seungmin sobre o acordo, já que a ausência deles significava que ele poderia finalmente ter paz e silêncio. Jisu teve que obter a permissão de seu advogado para deixar o estado, mas eles resolveram isso com facilidade o suficiente.

Minho não sabia como deveria dizer a eles que seus planos tinham mudado. Não havia maneira de dizer para eles a verdade.

Nenhum deles o deixaria passar por isso. Era um milagre Jeongin estar cooperando com isso. Jeongin sabia mais do que qualquer um deles do que Jimin era capaz, então ele sabia o que estava esperando por Minho em West Virginia. Talvez ele confiasse em Minho para se manter firme; mas o mais provável era que ele sabia o que Jimin faria com as Raposas se Minho recusasse. Minho não sabia e não se importou sob a condição de que Jeongin mantivesse sua boca fechada.

Minho afastou os cobertores e sentou-se. Ele ergueu o travesseiro para pegar o celular, mas hesitou ao ver as braçadeiras de Jisung. A voz de Seungmin na outra sala o retirou de seus pensamentos. Minho deixou seu travesseiro cair novamente, então percebeu que tinha uma saída.

Ele agarrou seu celular, abriu-o e colocou-o na orelha. Quando Seungmin abriu a porta do quarto sem bater, Minho iniciou uma conversa com absolutamente ninguém.

— Sim, eu vi – disse Minho, olhando para Seungmin para perceber sua entrada.

Seungmin abriu a boca em uma saudação, mas ficou quieto ao perceber que Minho estava no celular. Em vez de sair, Seungmin ficou confortavelmente contra o batente da porta o aguardando. Minho havia contado com a curiosidade de Seungmin. Desde que eles entregaram o celular a Minho pela primeira vez, eles nunca o tinham visto fazer uma ligação. Minho sinalizou para Seungmin que ele estava quase finalizando e se curvou.

— O que você esperava? Você esperou todo esse tempo para perceber. Agora já fiz outros planos. Eu... – Minho interrompeu a si próprio, escutou por um momento e levantou seu tronco. – Mas desde quando você sabia que ele estava vindo? Você poderia ter dito algo. Eu não sei. Eu disse que não sei. Eu tenho que... – Minho esfregou uma mão em seus olhos, como se toda aquela conversa estivesse cansativa de se lidar. – Ok. Adeus.

Ele fechou o celular e jogou-o para o lado.

Por um minuto o silêncio reinou. Então Seungmin entrou no quarto e fechou a porta atrás de si. Minho caiu de costas contra a parede enquanto Seungmin subia metade da escada até o beliche. Ele envolveu os braços em torno do travesseiro de Minho e o olhou.

— Tudo bem aí? – perguntou Seungmin.

— Estou bem.

Seungmin apenas olhou para ele.