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Alguns anos do Luffy e os outros aparecerem

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Alguns anos do Luffy e os outros aparecerem....


Os anos após ser capturada por Arlong, foram solitários e dolorosos. Merida não conseguia dormir direito graças aos pesadelos. Aquele dia, que havia começado tão perfeito, com planos de aventuras que Merida e sua família nunca pode viver, sempre sendo repassado na mente da serei. Toda vez que Merida tentava descansar, as cenas voltavam. Sua mãe pingando até não sobrar mais nenhum líquido em seu corpo e sendo descartada no mar como se fosse nada. Seus irmãos assustados, chorando, indo embora e no medo do que havia acontecido com as duas crianças. Eram inocentes demais, jovens demais e fracos demais, Merida apenas imaginava as piores cenas em sua mente. Era difícil se distrair, para não pensar, quando tudo que a sereia fazia era ficar presa em um tanque pequeno e muitas vezes sujo. Merida passou a se acostumar quando os homem peixe jogavam coisas dentro da água, como resto de bebidas, resto de comida e carcaça de animais. Muitas vezes, Merida precisava se sujeitar a comer os restos, para sobreviver, já que era normal que eles simplesmente esquecessem de alimentá-la. Muitas vezes Merida adoeceu, graças ao estado da água do tanque, que apenas era trocada quando a tripulação fazia festas e queriam exibir a sereia para os outros, usando-a como atração.

Quando, depois dos homens peixe matarem e escravizarem toda uma vila, Merida foi deixada em uma espécie de porão, onde Arlong costumava fazer suas reuniões, mas naquele dia em especial, Arlong havia aparecido com uma garotinha que aparentava a mesma idade de Merida. A jovem tentava esconder seu medo, não queria que o homem peixe notasse o quão ela estava assustada, sem saber bem ainda como conseguiria juntar todo o dinheiro que precisaria para comprar de volta sua vila ou o que aconteceria com ela dali pra frente.

― Vamos, você vai passar boa parte do seu tempo aqui, então é melhor se acostumar. ― Arlong falou. ― Mas não se preocupe, vai ter uma colega de quarto.

O homem peixe sorriu, apontando com a cabeça para o tanque não muito distante de onde eles estavam, de onde Merida observava tudo. Graças a sujeira e a escuridão, era difícil ver bem tudo que acontecia, a única coisa que a sereia sabia é que a garotinha tinha cabelo alaranjado e vibrante, algo que Merida achou incrivelmente lindo.

― Preciso que troque a água dela, faça isso e quando terminar volto aqui para lhe falar como as coisas irão funcionar. ― Arlong falou, se virando para sair.

― Espera! ― A garotinha o chamou, fazendo com que o homem voltasse a olhá-la. ― Como eu troco a água daquele tanque? Não tenho balde.

― Isso não é problema meu, garota. ― Arlong grunhiu, finalmente saindo de vez do ambiente e deixando as duas sozinhas ali.

A garotinha ruiva ainda não havia visto o que tinha dentro do tanque, já que a água suja não deixava que ela visse Merida. Então, mesmo com medo, ela se aproximou lentamente, engolindo em seco ao ver a pequena movimentação na água.

The mermaid | Roronoa Zoro ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora