06 • Rune

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"Richard's pov"

Bom, eu queria muito dizer que eu entrei nos jogos e pude ajudar a minha seleção nos dois amistosos, mas isso não aconteceu.

Fiquei no banco de reservas nos dois jogos.Isso me deixou triste, mas eu sinto que vou ter outras oportunidades mais adiante.

Então foi isso, e eu já estou voltando pra São Paulo.

O voo chegou no aeroporto às 18:00.

Peguei meu carro no estacionamento do aeroporto e fui direto pra casa.

Assim que eu chego, sento no sofá e procuro alguma coisa pra ver na Netflix.

Sou surpreendido pelo meu interfone tocando.

- Pois não? - pergunto ao atender.

- Boa noite, Richard - o porteiro diz, simpático - Tem dois rapazes aqui pedindo autorização pra subir pro seu apartamento.

- Deixa eu advinhar.Piquerez e Veiga? - eu pergunto a ele.

- Acertou - ele ri - Posso liberar? - ele pergunta.

- Pode, claro - eu falei.

Desliguei o interfone e fiquei na porta esperando os dois, que não demoraram pra chegar.Eles também tinham retornado hoje das suas respectivas seleções.

- Richard! - Piquerez disse e me abraçou - Como você tá?

- Melhor agora, Pique - eu sorri e abracei ele de volta.

Cheguei mais perto de Veiga, que estava segurando uma caixa que continha alguns furos na lateral.

- Oi, Veiga! - eu abracei ele - O que tem nessa caixa?

- Você já vai saber - ele respondeu e abriu um sorriso, depois virou pra Piquerez e piscou um dos olhos.

Pedi pra eles entrarem e eles sentaram no sofá.Veiga me entregou a caixa.

- É pra mim? - eu perguntei, confuso.

- É - Piquerez respondeu - Mas não abre agora, espera um pouquinho.

Eu concordei, e Veiga começou a falar.

- Então, lembra que você falou pra gente que tava se sentindo sozinho ultimamente? - Veiga perguntou e eu concordei com a cabeça - Bom, eu e o Piquerez arrumamos uma companhia pra você.Abre a caixa.

Quando eu abri a caixa, vi um gato filhote.Assim que ele me viu, pulou da caixa direto pro meu colo, se acomodou e deitou.

- A gente entende se você não quiser e... - Veiga começou a falar

- É claro que eu quero.Eu amei - eu respondo e sorrio pra ele

- Oi, pequeno - eu falo e começo a fazer carinho no gato, que reage e começa a ronronar - Que fofo.

- Que bom que você gostou, hermano.Pelo menos agora você não vai se sentir sozinho, esse gatinho vai ser o seu companheiro - Piquerez sorriu e chegou mais perto, começando a fazer carinho no gato também.

- Vocês são demais, obrigado - eu digo para os dois - Mas eu não tenho nada pra esse gato em casa, nem ração, nem caixa de areia...

- Não tem problema - Veiga falou e olhou o relógio de pulso - Ainda tá cedo, com certeza a gente acha algum Pet Shop aberto.

Então saímos nós três e o gato, em busca de um Pet Shop.Encontramos um aberto bem perto de onde eu moro, e entramos.

Eu comprei tudo o que o gato precisa, e depois nós voltamos para o meu apartamento.

Dreams and Love | Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora