O jantar e a saia justa

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Taylor


Dizem que quando se está prestes a morrer, a vida da gente meio que passa por inteiro, e como um filme acelerado bem diante dos nossos olhos. Eu nunca acreditei nisso até então.

- Sua adorável filha e eu, bem, nós conhecemos através de um FC antigo que minhas fãs tem de mim, já que como você bem deve saber, já fui ator, Scott.

Jake diz isso com a cara mais lavada do mundo. Ele sabia bem como mentir. Não era a toa que havia sido um dos grandes atores de sua geração. De qualquer maneira, a sua habilidade para mentir, era deveras impressionante, mal sabia eu, o canalha que ele era.

- Por que não me disse antes que era fã do meu amigo e sócio, Tay? - Pergunta meu pai - Eu teria pedido um autógrafo a ele para você, ovelhinha.

- Ovelhinha, é? - Jake estava sorrindo quase igual um logo para mim - Por que esse apelido? Posso saber, Scott?

- Bem, Jake, os cabelos dela são naturalmente cacheados, como os da mãe dela, mas ela teima em esticar eles como você está vendo - Reviro os olhos, entendida e meio sem jeito - Por isso, a chamo de ovelhinha.

- Interessante - Diz Jake sorrindo com aquele sorriso que eu tanto amo com lábios que pareciam macios e dentes perfeitos e brilhantes - Muito interessante mesmo.

- Bem - Diz meu pai chamando nossa atenção para si - Vamos ao jantar, sim?

- Claro...

Ao dizer isso, Jake sorri para mim, e eu me derreto todinha por dentro. Não sei bem, mas a minha calcinha está úmida, não é suor, e muito menos xixi, (eca). Ele me excita apenas com um sorriso. Acho que tô ferrada... Literalmente ferrada... E de uma maneira muito agradável e agoniante ao mesmo tempo.




Selena


Justin me convidou para o cinema, como amigo, já que ele sabia que tava chateada com ele ainda. Eu deveria ter dito não, sendo que não gosto de filme de ação, como ele. E não é só isso, ele também já me magoou demais, sempre me traído, e até mesmo me humilhando em alguma momentos, principalmente quando ele bebia e costumava ficar violento para o meu lado. Ele nunca encostou um dedo em mim, mas já me disse coisas crueis quando estava bêbado. Coisas que ele esquece sempre que amanhece, tendo da noite anterior apenas a ressaca do dia seguinte.

Eu deveria ter mais amor e opinião próprios, mas quando ele chega perto de mim, esqueço de tudo que ele já me fez passar, das traições, ofensas e tudo mais. E quando ele me beija, sinto meus pés fora do chão, quase como se estivesse flutuando entres as nuvens no meio das águias e de uma Liberdade que todos nós almejamos, mas que, nunca alcançamos, de fato. Após o filme, Justin me levou até em casa, ele queria entrar, morava sozinha há um tempo, mas se não arrumasse logo alguém para me ajudar com o aluguel teria de voltar para a casa dos meus pais, e isso... Isso eu não faria de jeito nenhum, não quero ser mais uma fracassada na minha família, isso nunca.

- Selena?

- É... O quê?

- Não vai me convidar para entrar?

- Hoje não, Justin.

- E por que não?

- Porque não somos mais namorados, apenas bons amigos - Ele ergue uma de suas sobrancelhas, a que tinha um risquinho de gilete no meio dela, se modo irônico - E se continuar mexendo com a minha coelhinha - Era assim que eu chamava a Tay, ela me chamava de raposinha - Te parto a cara em dois tempos e nunca mais olho na sua cara, tá me entendendo, Bieber?

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