O brilho de uma futura grande estrela

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Austin

Quando ia contar para o meu pai e a Taylor, eis que me ligam do IML, Madson estava morta, e em nossa última conversa, eu havia sido rude e idiota demais com ela, depois que ela me disse toda a verdade. Ela tentou me alertar para que eu salvasse a minha irmã e agora estava morta, aposto que isso era coisa do louco do Gyllenhaal, só pode ter sido algum dos seus capangas. Eu era o único que estava no enterro de Madson, ela não tinha família, eu era tudo o que ela tinha. Tudo estava indo relativamente normal, até que Gyllenhaal apareceu todo de preto e com óculos escuros, sua vestimenta parecia cara, usava um Armani deveras elegante. Tudo nele parecia minimamente detalhado, até nós pequenos detalhes e gestos dele. Mas para mim, aquilo era tudo fachada. Meu pai tá sem falar comigo até hoje, só porque segundo ele, fui rude sem motivos com o sócio e amigo dele, mal sabe ele, a cobra que tem do seu lado.

- Dessa vez foi apenas a Madson, uma vadia qualquer e sem a menor importância para ninguém - Sorri cínico, tento o socar no rosto, mas ele desvia e me derruba no chão, ele retira os seus óculos e os põe na gola de sua camisa branca e me olha com um certo deboche - Da próxima vez pode ser a sua irmãzinha, o seu pai, ou até mesmo, quem sabe, sua mãezinha.

- Fique longe de nós, sei o que você pensa que o meu pai fez ao seu, mas está enganado - Digo, me reerguendo do chão, coberto de terra - A Mad me contou tudo, antes de você mandar alguém matar ela.

- Aquela vadia estúpida e idiota, bem, ela não sabia do terço a metade, eu a tirei das calçadas, sem mim, aquela ingrata ainda estaria rodando bolsinha na esquina de qualquer loja de departamentos - Ele estava estranhamente calmo, e isso me preocupou ainda mais, principalmente com relação a minha irmã - Apenas fique longe do meu caminho, senão...

- Senão o quê? Vamos me diga, covarde!

- Você já sabe, Austin... Ainda mais já sabendo como eu sou de verdade, da boca da sua, agora já defunta, ex namorada, essa cadela teve bem o que mereceu, e sabe, ainda pude me divertir com ela, antes e depois de a matar com as minhas próprias mãos. A matei antes de ontem, logo assim que ela te contou tudo que não deveria ter lhe dito. Ou seja, quando você ia contar a verdade ao seu pai e a Taylor, há mais ou menos, uns dois dias, aquela putinha imunda e fofoqueira, que você tanto amava, já estava bem morta e enterrada, devo ressaltar - Ele recoloca os seus óculos disposto a ir embora em seu carro importado e blindado, mas antes se vira para mim, sorrindo sadicamente, e cheio de si, como sempre - Eu só quero me divertir um pouquinho, com a bucetinha apertadinha e virgem da sua irmã mais nova gostosinha, mas se por acaso, você se meter nos meus planos, faço coisa muito pior com ela, e sua família, e olha, que não sou de ameaçar em vão, e a Madson, essa vadia que agora deve tá sentando no pau do capeta agora, sabia disso melhor do que, ninguém, seu fedelho metido a homem. Portanto fique fora do meu caminho, ou senão, te esmago como uma formiga, e te faço coisa pior que fiz aquele gato desprezível da sua irmã, o tal de Treze. Meu erro foi, não ter o matado de vez, aquele felino dos infernos. Eu definitivamente, odeio gatos do fundo da minha alma, se é que, eu ainda tenho uma, não é mesmo, moleque idiota e burro? Aliás burrice deve ser hereditária, já que seus pais e sua irmãzinha, principalmente ela, são muito burros em cair na minha lábia, e olha que nem sou tão bom ator assim, meu caro, e tolo, Austin.

- Como pode ser tão canalha assim?

- Mais canalha com o meu pai, foi o seu, ele fez coisa bem pior a minha família, mas isso não vem ao caso - Dá de ombros, indiferente a mim e a minha dor, na maior cara dura - Só não se meta nos meus planos, envolvendo a sua irmã, eu vou tirar a virgindade dela, ela será minha putinha particular por um tempo, depois a jogo fora - Tento bater nele, mas ele é mais forte e me joga no chão mais uma vez - Ei, moleque! Não me banque mais, o engraçadinho e nem o irmão mais velho herói e super protetor para o meu lado, seu idiota - Pega uma arma no seu paletó, aponta para mim, e pressiona o cano dela em minha testa, com um olhar sombrio em seu rosto mais do que, desprezível e, muito do, cínico - Mas vejam só, até que seria muito fácil te matar aqui e agora, sem testemunhas, sendo que, o pastor, que realizou a cerimônia de sepultamento, esse já foi embora, e num lugar meio a esmo como este, a oportunidade perfeita, você não acha, caro, Austin Swift?

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