Taylor
Tenho medo dos meus mais novos sentimentos, eles me deixam confusa demais, e não gosto de me sentir assim, ainda mais estando de mal com o Austin, por causa do Jake.
- Até quando vai ficar sem falar comigo por causa do idiota do Gyllenhaal? - Era o meu irmão, que entrou no meu quarto sem me pedir antes - Ele não vale tudo isso... Ele não vale a nossa amizade.
- Não sei se somos mais amigos, Austin, não depois de ontem - Eu estava fazendo de tudo para não chorar - Você praticamente me chamou de vagabunda ontem, e eu não gostei nada disso.
- Confesso que errei com você ontem, eu não sou perfeito - Engole em seco - Eu só apenas fiquei chateado de saber que o Gyllenhaal e você estão namorando, sem que os nossos pais saibam disso, e isso não se faz, Taylor.
- Mas acontece que, isso não é problema seu, mas sim, meu - Digo isso na cara dura e sem filtros - Eu amo o Jake, e vou me casar com ele muito em breve.
- Para de ser iludida, só para com isso, tá legal? - Ele parecia nervoso, e daí? Eu também tava, e muito, devo ressaltar - Até o papai aquele idiota conseguiu enganar, ele não é quem diz ser, droga! Ele só quer te usar, abusar e jogar fora, você não vê isso?
- Só o que vejo é que, você não gosta de me ver feliz - Cruzo os meus braços na frente do meu peito - E isso me magoa muito. Me magoa muito mesmo, demais até. E você nem imagina o quanto.
- Não era essa a minha intenção, só que o Gyllenhaal não presta, e não quero que ele estrague a sua vida - Ele me olha suplicante - Me escute, por favor, só fique longe desse cara... Eu te imploro, Tay.
- Pode me implorar o quanto quiser, que eu não ligo - Eu estava enfrentando o Austin, e não me sentia nem um pouco arrependida por isso. Pelo menos, não naquele momento - Eu não vou deixar o Jake, nem por você e nem por ninguém.
Tom
Estou cada vez mais preocupado com o Harry e a Anne, ainda mais com o Desmond de volta. E como se isso não bastasse, também não deixo de me preocupar com a Lana, que mesmo grávida, não para de fazer o que não deve, e tudo por causa da sua falta de amor próprio, que aumenta a cada dia, junho com a sua depressão. Me preocupo com ela, a considero como uma filha, e creio que isso nunca vá mudar.- Você devia cuidar melhor da sua namorada, agora que ela está esperando um filho seu - Começo como quem não quer nada - Apenas não seja um babaca com a Lana, como o Desmond foi com a sua mãe, assim que seus irmãos e você vieram a este mundo, Hans.
- Eu faço o que posso pela Lana e pelo bebê que ela tá esperando, mas não faço milagres ainda, okay? Só não me pressiona tanto, tá legal? - Nisso, ele percebe que foi um pouco grosseiro demais comigo - Mal aí tio, eu não devia ter falado assim com você, só que, eu tô quase surtando com tanta responsabilidade nas minhas costas, ainda mais agora que o Desmond resolveu fazer parte da minha vida.
- Te entendo - Digo, por fim - Eu também não deveria te pressionar tanto, já que, apesar disso, você não passa de um garoto, nem é um homem ainda, e o mesmo posso dizer da Lana, que é apenas uma menina. Uma menina que vai ser mãe de uma outra menina. Vocês não passam de duas crianças que vão acabar crescendo rápido demais, por conta dessa gravidez em si. Terão de amadurecer na marra, porque a vida... A vida não é um conto de fadas com um lindo felizes para sempre no final. A vida real, essa tá bem longe disso, Hans.
- Eu não queria ser pai agora, mas também não vou fugir das minhas responsabilidades - Ele parecia meio mal consigo mesmo - Tá okay, que eu traí a Lana com a Hillary, mas isso não quer dizer que eu não vá estar presente durante, e depois da gravidez dela.
- Só que ela te ama e ao que me parece não está disposta a te perder para quem quer que seja - Ele acende um cigarro e começa a fumar, depois de ficar brincando com o mesmo entre os dedos, antes de o acender - Não quero te pressionar a nada, só te peço que tenha um pouco mais de respeito pela Lana, ao menos isso, ela merece de você, já que não pode contar com o seu amor.
- Acho que você tá certo, tio - Ele finalmente reconhece - Eu só não quero ser um estorvo pra ninguém, e nem tão pouco, preocupar as pessoas que eu amo com os meus problemas bobos.
- Os seus problemas podem ser tudo, menos bobos - Ele sorri - Hans, você sempre pode contar comigo. Espero que não se esqueça disso.
- Pode deixar... Não vou me esquecer...
Jake
Sou muito bom em enganar e manipular as pessoas, sobretudo as garotinhas ingênuas que cruzam o meu caminho. Vou destruir a filha de Scoott Swif. Devo isso aos meus pais, sobretudo ao meu pai, que tanto já sofreu por causa dele. Scott merece sofrer. Ele merece sofrer muito mais do que fez o meu pai sofrer um dia. Muito mais mesmo.- Espero não estar incomodando você agora - Falando no diabo - Vim apenas me desculpar pelo meu filho, ele não agiu da maneira mais correta com você ontem, e eu sinto muito por isso.
- Quanto a isso nem se preocupe - nós dois estamos na 'nossa' empresa, e no meu escritório - Já tive a idade dele, deve estar com ciúmes da minha amizade com você, sua filha e esposa.
- Mesmo assim, isso não justifica o comportamento dele - Ele parecia casando, exausto, bem na realidade, e eu estava gostando disso. Estava adorando, bem na verdade - Ele agiu de má fé, e não foi aquela a educação que dei a ele.
- Acredito em você - Eu sorrio, me fazendo de compreensivo - Sei que você é um bom homem, e o mesmo se aplica ao seu filho. Sua filha também deve ser uma excelente garota, disso não duvido nem um pouco. Mesmo porquê, você me parece ter uma família perfeita, sem tirar e nem pôr.
- Você que é muito gentil em seus elogios, Jake - Ele acreditava em tudo o que eu lhe dizia, mas que idiota - E obrigado por não guardar mágoas do meu filho.
- Isso seria impossível - Ele sorri para mim, e eu sorrio de volta para ele, falsamente - Nossa amizade nasceu para durar para sempre, nunca, jamais, e em hipótese alguma, duvide disso.
- Obrigado, Jake. Muito obrigado mesmo.
As vezes é tão fácil enganar um tolo como o Scott, que isso até, já perdeu a graça de ser um bom desafio...
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Maternidade
FanfictionO destino é sempre muito bom, em nos pregar peças, quando menos esperamos... Taylor era uma adolescente de quinze anos como outra qualquer, mas tudo muda quando ela se envolve com um amigo de seu pai, uns dezenove anos mais velho do que ela, sendo e...