TO MY IDOL, with love

Capítulo 14

Heey, vocês!

Espero que gostem do capítulo de hoje. Confesso que foi bem difícil escrevê-lo, por ter alguns momentos significativos para mim.

Esse capítulo dedico a uma pessoa muito especial, não vou marca @ porque acho desnecessário. Não sei se ela vai ler isso aqui, mas gostaria de deixar escrito "você foi o Sol nos meus piores dias" esse capítulo dedico a você cariño♡🌹

Música do capítulo: Mary Lambert - She keeps me warm

***

Eu andava por um corredor escuro, nun lugar totalmente desconhecido. A umidade presente nas paredes me fazia ter vontade de espirrar. Ouvia vozes que me eram familiares e que vinham de uma porta mais adiante. Tentei acelerar o passo, mas não consegui. Meu corpo estava preso aquela velocidade e nada fazia com que meu cérebro impulsionasse minhas pernas com mais força. Quando finalmente cheguei à única fonte de luz, a surpresa: meus pais conversavam com Camila, que tinha uma garotinha de cabelos castanho em seus braços. Ela me olhou assim que entrei na sala desconhecida e sorriu. O ar fugiu de meus pulmões quando vi nela os meus olhos.

- Finalmente, amor! - exclamou Camila - Lilly já estava impaciente perguntando por você o tempo todo!

Encarei minha mãe, que servia um pedaço de torta a ela. Quando ela estendeu a mão esquerda para pegar o prato, uma aliança dourada brilhou em seu dedo. Desconfiada, abaixei os olhos e vi uma em minha própria mão.

- Vejam se não é a melhor investigadora deste mundo - disse meu pai, levantando-se do sofá e vindo em minha direção. - Fiquei sabendo da prisão incrível que você fez hoje. Sabe como é, as notícias correm quando o Troy está envolvido. Ele não perdeu tempo e me ligou para dizer que a minha princesinha tinha resolvido o problema.

- Estamos tão orgulhosos de você, Lauren - minha mãe apareceu ao lado dele, abraçando-me em seguida. - Você é elogiada da corporação inteira.

- Claro, né? Filha de Michael Jauregui, só podia ser a melhor investigadora do mundo!

Eu não conseguia dizer nada. Estava feliz demais por ter os dois ali, mesmo que a ideia de ter uma filha me aterrorizasse. Senti uma pequena mão tocar minha perna e abaixei. Lilly trazia uma caixa de veludo azul entre seus pequenos dedos.

- De quem é esse presente, filha? - perguntou Camila.

- Mama, Lili - disse ela sem jeito, e eu sorri. Provavelmente, ela quis dizer que era da " Mamãe e da Lilly".

Levantei a tampa com cuidado, ficando boquiaberta com o colar com pedrinhas de diamantes que estava escondido no interior da caixa. Surpreendi-me ao ver que combinava com a pulseira que eu carregava no braço direito. Camz apareceu ao meu lado e me ajudou a levantar.

- Parabéns pelo caso que você resolveu, senhora investigadora - ela disse, beijando meus lábios com delicadeza. - Eu e a Lilly até dançamos em sua homenagem.

Sorri ainda mais feliz. Não pelo o presente, mas pela família linda à qual eu pertencia. Só podia ser um sonho. Minha mãe se aproximou para olhar o colar e beijou minha bochecha. Sua mão acariciava meus cabelos quando, depois de um barulho mínimo, foram parar em seu peito.

- Mãe? - chamei, ao ver que ela se curvava. - Mãe, o que houve?

Deixei a caixa sobre a mesa e tentei segurá-la. Suas mãos estavam cobertas de sangue, e ela continuava a cair. Ninguém se mexeu para ajudar.

- Mãe, fala comigo - eu pedia desesperada. - Mãe, não me deixe! Por favor, não me deixe. Não faça isso comigo de novo, eu já vivi muito tempo sem você. Mãe, me responde, por favor, me responde.