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Prólogo

Certa vez, disseram-me que a vida não é um conto de fadas e que eu não deveria viver como se fosse. Para mim isso nunca foi um problema, já que nunca acreditei em conto de fadas. O motivo é simples e o próprio nome diz: é de fadas! E elas não são seres deste mundo. São angelicais demais e boas demais para permanecer em um lugar tão cruel. E também não tem como acreditar que, se você perder o seu sapatinho ou morder uma maçã envenenada, um príncipe vai aparecer na sua porta, e apaixonar-se instantaneamente e querer ser feliz para sempre ao seu lado e, que de quebra, vai aceitar que você carregue sete anões na bagagem ( ainda mais levando em conta que um deles só dorme, outro só espirra e o outro, ainda, vive reclamando) . Preciso mencionar o fato de ser um sapato de cristal?
Tudo bem que eu adoraria viver no castelo com xícaras, armário falante e aquele cachorro enorme. O príncipe, eu digo.
Ele nunca me pareceu assustador, muito pelo contrário, sempre senti vontade de abraçá -lo. Mas outra questão é que, nos contos de fadas, os protagonista sempre serem felizes. Nunca foi mostrado de fato que, para uma pessoa sorrir, a outra tem que derramar uma lágrima. Não quero parecer pessimista, mas é a realidade. E as histórias de príncipe e princesas, bandidos e mocinho, casas humildes e castelos perde completamente o encanto quando os olhos que vão derramar a tal lágrima não são os do bruxo má.
São os seus.

TO MY IDOL, with loveOnde histórias criam vida. Descubra agora