Capítulo 9

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Diante disso eles ficaram em um silêncio conflituoso se encarando, ele com medo de como ela reagiria, e ela pensando se poderia ser capaz de dar uma chance a ele, mas quem ela queria enganar? Seu coração nunca bateu assim por absolutamente ninguém

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Diante disso eles ficaram em um silêncio conflituoso se encarando, ele com medo de como ela reagiria, e ela pensando se poderia ser capaz de dar uma chance a ele, mas quem ela queria enganar? Seu coração nunca bateu assim por absolutamente ninguém.

O olhar dela desceu para os lábios dele enquanto umedecia os próprios, aquilo estava sendo uma tortura para Taiju, não só porque queria muito beija-la, mas principalmente porque queria que ela quisesse tanto quanto ele.

— Me beija! (Ela sussurrou e não foi preciso falar uma segunda vez pois os lábios do azulado já estava em contato com os seus)

O que começou com um selinho casto com ternura, agora se tornou um beijo intenso no qual suas línguas batalhavam por espaço, mas diferente que qualquer outro beijo que já tiveram antes, aquele era cheio de sentimentos, e isso era nítido tanto para um quanto para o outro.

Quando a falta de ar se fez presente, os dois se separaram, mas não durou muito pois nenhum deles queria parar de provar finalmente dos lábios um do outro, então depois de longos minutos entre beijos e carícias ela o abraçou enterrando o rosto no pescoço dele.

— Não faça eu me arrepender disso, por favor Tai-kun. (Ela ronronou em súplica, e ele gostou da forma que ela o chamou)

— Não vai, eu prometo ser bom pra você! (A apertou em seus braços e deitou na cama os cobrindo em seguida)

Ayane On

Acordo sentindo um calor gostoso em volta de mim e junto a braços bastante musculosos, ao constatar isso acabo me lembrando da noite passada e de como ainda não consigo acreditar que Taiju Shiba me implorou por uma chance.

Sim, o mesmo homem que eu sempre acreditei não ter escrúpulos nenhum, ser um filho de jezabel, um descendente de Caim, entre vários outros insultos do qual eu poderia passar dias ditando.

Mas agora aqui estou eu, vestindo apenas um moletom e uma calcinha, deitada de conchinha com o dito cujo, e para piorar, eu estou me sentindo muito bem com isso, certamente minha noção foi levada pela chuva de ontem.

Após longos minutos curtindo aquele momento de "surto por está gostando", me levanto e sigo para o banheiro fazer o que tinha de ser feito ali, quando retorno Taiju estava sentado na cama olhando para nada em específico, certamente a alma ainda estava dormindo.

O mesmo se encontrava apenas com uma calça moletom, e acabo ficando tempo demais observando seus músculos e suas tatuagens o deixam tão sexy que acabei sendo pega no flagra.

— Gosta do que ver, Angel? (Aquele sorriso cínico, da vontade de esmurrar-ló)

— Tô com fome! (Virei o rosto empinando o nariz desviando do assunto e tenho certeza que o sorriso daquele ser só aumentou)

— Vou só ao banheiro e faço algo pra você. (Sinto seu braço rodear minha cintura e meus cabelos serem postos de lado e em seguida um beijo ser depositado na minha nuca me deixando completamente extasiada)

— Eu faço... (Murmurei completamente inebriada pelos seus beijos que estranhamente era tão delicados que nem em um milhão de sonhos eu imaginaria que ele era capaz de tal feito)

— Fique à vontade, pode fazer o que quiser aqui. (Sua voz tão grave mesmo estando baixa o deixava tão sexy, como nunca notei o quanto Taiju era atraente antes? Ae, eu notei sim, porém sempre mascarei com o ódio)

Com isso ele se retirou e eu segui para o closet, onde troquei o casaco quente por um blusa do mesmo, o clima agora pela manhã já estava quente diferente de ontem a noite, então não era necessário uma roupa tão quente assim.

Cheguei na cozinha notando que na bandeja que Taiju havia levado para mim ontem ainda estava com os remédio em cima, então tratei de tomar outro para prevenir que a gripe não me atinja.

Depois disso olhei o que tinha à minha disposição, e como ele me deu o aval para ficar a vontade, irei fazer exatamente isso, não sou padre para fazer cerimônias mesmo, pouco tempo depois sinto novamente braços me abraçarem por trás enquanto eu fazia panquecas.

— Vou finalmente provar da deliciosa comida que meus irmãos tanto falam? (Ele questionou deixando um beijo no meu ombro)

— Se não me deixar terminar aqui, não vai não, sente-se! (Falei de forma mandona, eu sei que costumo sempre ser carinhosa, mas foram muitos anos sendo grosseira com o Shiba para mudar assim da noite para o dia)

— Você quem manda! (Seu tom foi divertido me fazendo abrir um sorriso também e o olhar, mas acabei notando algo diferente em seus olhos, um brilho junto a um sorriso tão feliz que acho que nunca o vi sorrir assim)

Terminei nosso café da manhã enquanto pela primeira vez na vida eu e o Taiju tínhamos uma conversa amigável e tranquila, na verdade até tinha algumas alfinetadas e provocações, mas acho que isso meio que já virou o nosso jeitinho.

Porém não fiquei muito por ali, afinal ele tinha que trabalhar e eu tinha que arrumar uma boa desculpa por ter passado a noite fora sem nem dar notícias, o que não seria tão difícil já que pelo visto Yuzuha já estava me ajudando com isso.


Porém não fiquei muito por ali, afinal ele tinha que trabalhar e eu tinha que arrumar uma boa desculpa por ter passado a noite fora sem nem dar notícias, o que não seria tão difícil já que pelo visto Yuzuha já estava me ajudando com isso

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Sacrilégio - Taiju ShibaOnde histórias criam vida. Descubra agora