Capítulo 11

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— Me fala sobre você

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— Me fala sobre você. (Taiju falou parecendo realmente interessado, não sei, mas esse novo Shiba está me fazendo sentir uma nova sensação tão quentinha)

— Hmm... (Coloquei a mão no queixo pensativa enquanto terminava de engolir o mousse de maracujá) - Sou formada em gestão empresarial, ajudo o Taka a gerenciar as coisas no ateliê e faço alguns trabalhos como modelo, meu irmão não gosta muito que eu tenha uma rotina muito extensa de trabalho por causa da minha saúde, então fico mais mofando em casa do que fazendo algo útil. (Dei de ombros, porém aquilo me incomodava)

Não culpava meu irmão, afinal ele só estava cuidando de mim, e com razão já que todos os trabalhos fixos que eu arrumei, acabou me fazendo ter alguma complicação, então não tinha muito o que discutir sobre isso.

— Parece que isso te incomoda. (Ele comentou vendo meu desconforto)

— Sim... (soltei um suspiro) - Minha mãe trabalha noite e dia assim como o Taka, minhas irmãs estão quase indo para a faculdade, eu me formei e nem mesmo posso trabalhar, eu amo ser modelo e o reconhecimento que ganho com isso, mas me sinto muito dependente deles e isso é horrível.

— Não fica assim. (Segurou minha mão querendo me transmitir conforto, o que funcionou um pouco) - Eles só estão cuidando de você.

— Esse é o problema, Taka mal dorme e ainda tem que preocupar com minhas saúde, mamãe trabalha tanto que quando para pra descansar só consegue se preocupar comigo, me sinto um estorvo sabe, parece que eu estou apenas sendo um peso morto. (Nunca desabafei o que eu senti nem mesmo com a Yuzuha, porém me senti tão confortável para dizer isso para ele que nem me toquei que já estava falando e deixando algumas lágrimas cair)

— Ei, calma. (Ele se sentou ao meu lado me abraçando e passando a mão nas minhas costas em sinal de consolo) - Tenho certeza que eles não pensam assim de você!

— Eu sei que não, mas mesmo assim me sinto mal, sabe. (Ele limpou minhas lágrimas enquanto me olhava atentamente) - Um dia cada um deles vão ter que seguir suas vidas e eu não quero que fiquem porque acham que precisam cuidar de mim.

Digo isso porque sei muito bem que um dia todos terão seu caminho pra seguir, e eu vou continuar lá, no mesmo lugar, sem poder sair porque minha vida se limita por causa da minha maldita saúde, um dia serei só eu e meu odiosos remédios, e odiaria que meus irmãos se limitassem por não quererem me deixar sozinha.

— Desculpa, Tai. (Solucei escondendo meu rosto sobre seu peitoral) - Acho que estraguei nossa manhã. (Ele levantou meu rosto, seu semblante era bem sério, droga, eu definitivamente estraguei tudo, e por isso que sempre guardo as minhas dores)

— Você não estragou nada! (Pra minha total surpresa, ele selou seus lábios no meu fazendo com que borboletas surgissem no meu estômago e dissipando qualquer resquício de melancolia que tinha em mim) - Que tal irmos lá pro meu apartamento, quero fazer um almoço pra você. (Sussurrou encostando nossas testas)

— Só se me deixar fazer alguma sobremesa. (Falei empolgada abrindo um sorriso fazendo o mesmo solta uma deliciosa gargalhada)

— Você é mesmo uma formiguinha, My Angel. (Fiz um biquinho com sua acusação, porém eu sabia muito bem que era verdade)

Com isso seguimos para seu apartamento enquanto eu tagarelava o caminho inteiro e Taiju comentava vez ou outra, quem via de fora parecia que a qualquer momento ele me mandaria calar a boca, mas eu sabia que ele não estava se incomodando pois apesar de sua cara amarrada ele dava algumas gargalhadas vez ou outra.

Assim que chegamos, o mesmo nos serviu uma taça de vinho e colocou uma música deixando o clima mais descontraído, nunca pensei que o Shiba fosse alguém tão agradável, estou mordendo minha língua de tantas coisas ruins que já falei dele.

[...]

— Céus, isso está divino! (Falei após comer a primeira garfada do prato principal que o Shiba mais velho preparou)

— Fico feliz que tenha gostado. (Os olhos dele brilhavam assim como na noite em que dormimos juntos)

— Achei que só era dono de restaurante, não que era um chefe. (Exclamei comendo mais um pouco e soltando um gemido de satisfação, essa comida tava realmente muito boa)

— Não sou um chefe, mas gosto de cozinha como um hobby, e agora gosto ainda mais sendo pra você. (Tenho certeza que minhas bochechas adquiriram um cor avermelhada pois senti meus rosto esquentando isso sem contar o sorriso presunçoso do Shiba)

— Vai me deixar mal acostumada assim! (Falei tentando disfarçar inutilmente minha vergonha)

— Com tanto que esteja comigo, não vejo problema algum. (Céus, esse homem tá querendo que eu me enfiei em um buraco só pode)

— Não sabia que era tão atacante assim Shiba. (Ralhei vendo-o gargalhar com minha fala)

— E não sou, mas agora que você aceitou me dar uma chance, pretendo conquista-lá. (Ele deu um sorriso de canto que faria qualquer calcinha ficar molhada, Senhor me ajuda aqui que sua filha tá querendo sucumbir à tentação)

— Pela barriga pelo visto. (Falei e acabamos rindo) - Bom... está dando certo pelo menos.

— Muito bom saber disso. (Ficamos em silêncio por um momento enquanto eu o devorava com os olhos descaradamente)

Não sei o que tá acontecendo comigo, mas quando foi que comecei a sentir tanto desejo pelo Taiju? Será que ele colocou algum afrodisíaco na comida? Não! E o vinho, certeza, no dia do restaurante eu também fiz isso.


Não sei o que tá acontecendo comigo, mas quando foi que comecei a sentir tanto desejo pelo Taiju? Será que ele colocou algum afrodisíaco na comida? Não! E o vinho, certeza, no dia do restaurante eu também fiz isso

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Sacrilégio - Taiju ShibaOnde histórias criam vida. Descubra agora