O amor é coisa que engana
Não por grande astúcia,
Mas sim...
Porque queremos nos enganar.
Ela nem sabe o tamanho do meu querer
E se sabe... Sabe muito pouco...
Pois não lhe interessa ver.
Seus olhos me encaram... Tão dissimulados
Tão rogados de seus maus modos
Eu já não sei se quero tê-los
Porque prendê-los?
Sei que não posso.
Apenas os quero ver.
Pássaros nascidos soltos
Vivem pouco se presos
É como o espírito...
O vento que remexe o capim seco...
Sei o que sinto.
Mas não o posso ter
Me basta que saiba que, de você,
Eu não quero nada.
Mas o meu amor já te pertence...
Mesmo que o teu não queira me pertencer.
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Cartas que esqueci de entregar para você
PoesiaUm amontoado de versos novos e antigos que, como cartas não entregues, nunca chegaram a ser lidas pelo destinatário que deveria as receber.